Em 2013, cada
habitante de Portugal produziu, em média, 440 quilogramas (kg) de lixo
municipal. Os dados foram divulgados na última semana pelo Eurostat num
relatório sobre a temática dos resíduos municipais.
O documento
refere que a totalidade dos 440 kg de lixo produzidos por cada português
recebeu tratamento. Porém, apenas 13% do lixo municipal foi reciclado, sendo
que a maior parte, 50%, foi encaminhada para aterros. Outros 13% sofreram
compostagem e 24% foram incinerados.
A média de
lixo produzida por cada português não anda longe da média europeia, que se
situou naquele ano em 481 kg por cada habitante da União Europeia. De entre
todos os Estados-membros da UE, a Dinamarca foi o país que mais lixo produziu
por pessoa, cerca de 747 kg. O país que menos resíduos por habitante produziu
foi a Roménia, com uma média de 272 kg.
Destes 481 kg
de lixo produzidos em média por cada cidadão europeu, 470 kg receberam
tratamento. Este tratamento seguiu diferentes métodos: 31% foi para o aterro,
28% foi reciclado, 26% foi incinerado e 15% sofreu compostagem.
De acordo com
os dados disponibilizados pelo gabinete de estatística europeu, a média de
quilos de lixo produzido por cada habitante da zona comunitária diminuiu 8,7%
em 2013, quando comparado com o pico atingido em 2002, com 527 kg por pessoa. O
documento sublinha ainda que desde 2007, a produção de lixo municipal por cada
cidadão tem vindo consistentemente a diminuir para valores abaixo dos registados
em meados da década de 1990.
Além da
diminuição da produção de lixo, também a taxa de lixo municipal que é reciclado
e compostado tem vindo a aumentar ao longo dos últimos 20 anos. Se em 1995
apenas 18% de todo o lixo europeu era reciclado ou compostado, em 2013 esta
percentagem aumentou para 43%.
«greensavers»
1 comentário:
E por cá essa taxa municipal do lixo aumentou e muito mais, com o patrocínio da autarquia. Pena esse aumento não se traduzir em qualidade, quer na recolha quer na limpeza dos contentores.
Não deixa de ser interessante o presidente confessar a barbaridade desse valor comparativamente à Chamusca, mas recusar-se a corrigir essa injustiça, com o pretexto de já vir do executivo socialista.
Com argumentos destes nem sei para que servem as eleições autárquicas em Alpiarça!
Enviar um comentário