Os trabalhadores da distribuição dos CTT dos concelhos de Santarém, Almeirim e Alpiarça decidiram, esta quarta-feira, manter a greve agendada para quinta e sexta-feira, dias em que farão ações de rua para explicarem à população os motivos do protesto.
Reunidos em plenário, os trabalhadores decidiram manter a greve, convocada em protesto contra a dimensão das voltas distribuídas a cada carteiro, o que, asseguram, põe em causa a qualidade do serviço prestado aos cidadãos, disse à Lusa Dina Serranho, do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações.
Segundo a sindicalista, além da paralisação e das ações de rua, os trabalhadores vão entregar aos presidentes das câmaras municipais de Santarém, Almeirim e Alpiarça (respeitantes aos códigos postais concentrados no centro de distribuição de Santarém) um documento em que expõem os motivos do seu protesto
Dina Serranho afirmou que o período dado à empresa para acompanhamento dos novos giros não trouxe qualquer alteração substancial, uma vez que "para tapar a cabeça se destapam os pés", pois o problema, frisou, é de falta de pessoal.
Além das voltas "enormes", as reclamações das populações têm vindo a aumentar, pois há "povoações inteiras dias seguidos sem distribuição de correio", afirmou.
"É por isso que queremos explicar às pessoas que a culpa não é dos carteiros, mas da empresa", adiantou.
«JN»
Têm todo o meu apoio. Este (des)governo não para de extrair ao trabalhadores as já poucas regalias que têm. Vendem tudo ao desbarato para que sejam meia dúzia a mandar no País. É tempo de dizer basta. Tem de se fazer uma revolução sem armas. Se for preciso parasse o País. Força carteiros...
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