Por: R.Y |
Não
vamos comentar o espectáculo pouco dignificante que ocorreu na nossa “Casa da
Democracia” em Alpiarça (auditório dos
Paços do Concelho). Vamos referir apenas algumas passagens como a que foi,
na opinião de alguns presentes, a "frase da noite"
proferida na Assembleia Municipal pelo presidente da Câmara Municipal de
Alpiarça Dr. Mário Pereira. Segundo os registos (particulares) existentes desta
Assembleia Municipal, que começou a 28 Fevereiro de 2014 no ano da Graça de
Nosso Senhor, por volta das 21:00H e entrou pela madrugada dentro de 01 de
Março do mesmo ano, à semelhança de outra célebre frase do mesmo autor
"limpa os beiços ó Chico!" (que os deputados da oposição exigem que
seja registado em acta para a posteridade), foi a seguinte:
"Dose cavalar de cinismo". Dito na sequência de comentários, propostas e moções apresentadas pelos deputados da oposição. O verniz terá estalado, quando a oposição apresentou uma proposta de homenagem ao cidadão que foi o primeiro presidente da Câmara de Alpiarça, a incluir nas “Comemorações do Centenário do Concelho”. A CDU entendeu e explicou, depois de a proposta ser votada e rejeitada pela maioria CDU que, concordava com a ideia proposta sim senhor mas, noutra altura que não esta das comemorações do centenário do concelho.
Seja como for, a verdade é que “dose cavalar de cinismo” é a frase que mais parece ter ficado na memória dos presentes nesta assembleia.
Como vemos, o nosso léxico vocabular também pode ser enriquecido pelos nossos políticos.
Faz-nos lembrar outro facto verídico cujo protagonista é um sargento de cavalaria que, há alguns anos assistia a uma assembleia geral de uma colectividade numa localidade bem perto de Alpiarça e que, a certa altura, como os sócios não chegassem a acordo sobre determinado ponto de discussão da agenda, terá exclamado: "Meus senhores, informo que me vou retirar. Estou a sentir-me fortemente "empalheirado"! Ao que o presidente da mesa, em defesa da honra da assembleia terá respondido: "Ó senhor Martinho, mas olhe que esta colectividade não é nenhum palheiro!" Resposta pronta do velho sargento com anos de tarimba militar:
"Pois, eu sei que não é. O problema, é que estou rodeado de bestas!...
"Dose cavalar de cinismo". Dito na sequência de comentários, propostas e moções apresentadas pelos deputados da oposição. O verniz terá estalado, quando a oposição apresentou uma proposta de homenagem ao cidadão que foi o primeiro presidente da Câmara de Alpiarça, a incluir nas “Comemorações do Centenário do Concelho”. A CDU entendeu e explicou, depois de a proposta ser votada e rejeitada pela maioria CDU que, concordava com a ideia proposta sim senhor mas, noutra altura que não esta das comemorações do centenário do concelho.
Seja como for, a verdade é que “dose cavalar de cinismo” é a frase que mais parece ter ficado na memória dos presentes nesta assembleia.
Como vemos, o nosso léxico vocabular também pode ser enriquecido pelos nossos políticos.
Faz-nos lembrar outro facto verídico cujo protagonista é um sargento de cavalaria que, há alguns anos assistia a uma assembleia geral de uma colectividade numa localidade bem perto de Alpiarça e que, a certa altura, como os sócios não chegassem a acordo sobre determinado ponto de discussão da agenda, terá exclamado: "Meus senhores, informo que me vou retirar. Estou a sentir-me fortemente "empalheirado"! Ao que o presidente da mesa, em defesa da honra da assembleia terá respondido: "Ó senhor Martinho, mas olhe que esta colectividade não é nenhum palheiro!" Resposta pronta do velho sargento com anos de tarimba militar:
"Pois, eu sei que não é. O problema, é que estou rodeado de bestas!...
"Este ano Alpiarça comemora o Centenário do Concelh...":
O sargento Martinho Ramos, militar de carreira falecido há mais de duas décadas, era um homem dotado de uma cultura pouco vulgar em pessoas de formação escolar básica. Um génio das matemáticas, sobretudo. Homem inteligente e perspicaz, bom conversador e amigo do seu amigo, dizia muitas vezes que o que mais lhe doía era a mentira, a falta de lealdade, a traição e o facto de haver gente incapaz de pensar pela sua própria cabeça. Diziam os seus amigos mais próximos que ele era o caso excepcional de uma "cavalgadura" brilhante. Sabia dar o "coice" na altura certa!
ResponderEliminarMorreu como sempre desejou, anonimamente, sem homenagens e sem sofrimento. Apenas com os seus livros de folhas já amareladas pelos anos, a sua bengala e o seu fiel amigo "Rafeiro". Foi sepultado em campa rasa.
Que mais poderá desejar um Homem ?
R.Y