sexta-feira, 2 de novembro de 2012

APELO DE UMA LEITORA



De uma leitora, recebemos a "carta" que se segue, onde a mesma solicita ajuda financeira para poder fazer uma operação

 "Mulher atingida com 2 tiros de caçadeira nas Caldas da Rainha

Eu estive junta com o meu ex-marido quase 20 anos e tive-mos uma filha que tem agora 15 anos.
A nossa relação nunca foi boa porque ele era agressivo tanto fisicamente como verbalmente foi uma vida inteira de maus-tratos. Chegou mesmo a bater-me quando nós namorávamos um dia ganhei coragem e saí de casa sem ele saber e fui morar para casa da minha irmã Teresa Almeida estive lá uma semana e nesse meio tempo ele passava o tempo todo a pedir para eu voltar dizendo  que ía mudar, que íamos começar uma vida nova e que se eu não voltasse para ele que me tirava a minha filha que na altura tinha 3 anos. 
Eu como sempre fiquei com medo e decidi voltar para ele,
Sempre fiz tudo pela minha filha e voltaria a fazer se fosse preciso. Finalmente tomei outra vez a decisão e sai de casa outra vez com o apoio da minha família e amigos  antes de sair comentei como á minha filha e ela só me disse para eu deixar o pai dela e ser feliz  porque ela presenciou varias vezes os maus tratos que ele me dava e assim o fiz passados alguns dias tive contacto com um amigo de a muito tempo e então começamos a falar e eu vi nele uma pessoa 5 estrelas apaixonei-me por ele o Manuel entretanto o meu ex só me ligava a pedir para voltar e ir-mos para o estrangeiro mas, eu dizia-lhe sempre que não voltava. No dia 26 de Março de 2012 eu ía ter 2 últimas aulas de condução nas Caldas da Rainha ás 9 da manhã porque no dia a seguir ía ter exame de condução. Eu tinha combinado com a minha irmã Teresa Almeida e o meu cunhado Mário Almeida no café Pituca Lux por volta das 8h 30m e quando saí do carro com o Manuel o meu ex-marido estava na rua e viu-me porque sabia que eu tinha de voltar as caldas e disse: Ei menina não te quero lá em casa. 
Mónica Sofia Pereira Carvalho

Eu disse para ficar descansado que não ía voltar, entrei no café Pituca Lux com o Manuel e a minha irmã e o meu cunhado ainda não tinham chegado entretanto ele  o meu ex-marido entrou no café e começou a insultar-me e a chamar-me nomes. Voltou a entrar e sair mais umas 2 vezes e sempre a insultar-me e a pedir-me para assinar uma declaração de venda de um carro que estava em meu nome, eu disse que sem problemas que assinava. Ele disse que não (deixa estar não é preciso porque para o que ele ía fazer não era preciso eu assinar nada e que nunca mais ia comer pão) e saiu. Fiquei apavorada e liguei para a minha irmã que disse que estava mesmo a chegar entretanto quando acabei de pedir o pequeno almoço sentei-me e só vejo ele chegar com a arma e apontá-la para mim disparando 2 tiros só tive tempo de me levantar e depois não ouvi nem vi mais nada, devia ter perdido os sentidos e depois ouvi estarem todos a discutir e a brigar. Foi horrível. Ele acertou-me na face do lado esquerdo e no tórax do lado direito. Até hoje vivo com estas imagens todos os dias na minha cabeça, tenho pesadelos horríveis tive internada 2 meses e tal no hospital de Santa Maria em Lisboa tive de ser submetida a várias cirurgias tive de tirar osso da perna, pele e carne para fazer o enxerto na cara. Agora sinto-me horrível houve muita destruição no osso fiquei sem o nervo do queixo que não deu para salvar fiquei sem gengiva e sem dentes, por isso só consigo comer coisas mais liquidas. Já fui informar-me para fazer as cirurgias pedem-me mais de 30 mil euros e como não trabalho não tenho como pagar para poder ficar bem e me sentir bem comigo própria e conseguir andar na rua porque tenho muita vergonha de comer á frente das pessoas e estar ao pé delas porque noto como me olham é desesperante esta situação só peço que me ajudem arranjar o dinheiro para fazer estas cirurgias.
 Muito Obrigado.
Assinado: Mónica Sofia Pereira Carvalho"


Para quem pretender ajudar aqui fica o numero de conta  (Millennium BCP) 003300004526269571405.


*Jornal Alpiarcense apenas se limita a publicar o apelo e a publicar o número da conta. Quanto ao teor da carta  e o número da conta é da responsabilidade de Mónica Sofia Pereira Carvalho, que está devidamente identificada perante este jornal.

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