Uma semana, duas notícias. Para começar, a Unidade Técnica de Apoio
Orçamental olhou para o Orçamento Rectificativo e disse: são as
receitas, e não o corte prometido na despesa estrutural do Estado, que
estão a puxar pela carroça da consolidação orçamental. Um clássico.
No final da semana, o próprio Fundo Monetário Internacional admitiu: a austeridade pode lançar o país numa espiral recessiva muito semelhante à da Grécia. Sobretudo se o governo nada faz – e, de facto, ele nada fez – para aliviar a carga fiscal das empresas ou diminuir as rendas públicas a sectores protegidos da economia. O abandono do corte na Taxa Social Única ou a manutenção de subsídios ao sector energético são apenas dois exemplos de inacção que agravam um quadro já de si recessivo.
Moral da história? Sem soberania monetária, o programa de austeridade é mau que chegue; mas a incapacidade do governo para pôr a economia a crescer no curto prazo torna-o especialmente venenoso.
Enviado por um ColaboradorNo final da semana, o próprio Fundo Monetário Internacional admitiu: a austeridade pode lançar o país numa espiral recessiva muito semelhante à da Grécia. Sobretudo se o governo nada faz – e, de facto, ele nada fez – para aliviar a carga fiscal das empresas ou diminuir as rendas públicas a sectores protegidos da economia. O abandono do corte na Taxa Social Única ou a manutenção de subsídios ao sector energético são apenas dois exemplos de inacção que agravam um quadro já de si recessivo.
Moral da história? Sem soberania monetária, o programa de austeridade é mau que chegue; mas a incapacidade do governo para pôr a economia a crescer no curto prazo torna-o especialmente venenoso.
Fonte«CM»
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