GI/GCS
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Sónia Sanfona e o Ministro da Agricultura inauguram amanhã a Feira da Cebola
GI/GCS
Grande parte dos idosos alpiarcenses aguardam que os levem a passear
Uma promessa que em grande parte continua por cumprir como parte da população, nomeadamente os mais idosos espera que alguém os convide para esta variedade de cultura.
Este querido mês de Agosto…
hoje isso faz cada vez mais sentido.
mas o Agosto teve muito de tonto. sussurra-se o encerramento de 8 extensões de saúde no concelho de Tomar. como se estas decisões pudessem ser tomadas assim, ao de leve. não há médicos, já sabemos. mas também não há condições económicas, não há transportes, não há acessibilidades que permitam tratar urgências. as urgências hoje em dia não se medem em quilómetros, medem-se em tempo. e o tempo de deslocação das pessoas é urgente. e ninguém parece pensar nisso.
também se fecham pontes no Verão! e quem quiser que dê a volta..e que volta…em Constância anda-se assim. e anda-se anda-se e anda-se, primeiro que se consiga passar para a outra margem…será possível isto acontecer? as pontes não são sapatos que se deixam romper até se comprar uns novos. uma homenagem à pouca vergonha, é o que é. agora em Constância há a margem norte e a margem sul, onde as coisas acontecem em separado..já em tempos houve um ministro que teceu piadas sobre as margens, pena que o seu sucessor se mantenha mudo a estas coisas.
tudo isto tem muito em comum com o encerramento das escolas. qualquer dia aqui não há quem viva. não há escolas, não há médicos, não há correios, não há supermercados, as mulheres têm que parir em ambulâncias (quando estas chegam)…há mato, e silvas e terras ao abandono que já ninguém as amanha. e sempre no querido mês de Agosto vemos um país a ser carbonizado como se isso já fizesse parte da tontice que reina nestes dias, na loucura das terras que ficaram por tratar, nos caminhos que ficaram por arranjar, para os parcos habitantes de um território que parece ser de ninguém. um ministro ameaça expropriar terras a quem não as cuide! vá, pode ser que isso chegue também ao Estado, e à sua incúria de não cuidar também o que lhe pertence, querendo moralizar seara alheia quando em casa própria é o que se vê..
e em Agosto matamo-nos para ir de férias. literalmente. que nem tordos caímos por aí nas estradas e auto-estradas de Portugal, que dizem são feitas em nome e a bem da segurança rodoviária. aquelas que pagamos e aquelas que o vão deixar de ser. and yeat, permitimo-nos a ter estradinhas novas, que mal abriram e voltam a fechar. dizem que é o IC9…mas ainda poucos lhe viram as formas.
aqueles que as zelavam eram brigadas de trânsito. agora encapotaram-lhes o nome e as funções. e já quase ninguém os vê. e é pena.
este é também os mês dos reencontros. dos emigrantes. quando era miúda era o mês dos casamentos…agora já quase ninguém se casa, e muito menos em Agosto. mas continua a ser o mês dos emigrantes. foi neste Agosto que revi os amigos de faculdade que partiram para Angola, para Espanha, Inglaterra, Moçambique e Brasil. são os novos imigrantes, e em todos os aspectos, jovens talentosos que partiram em busca de um país que lhes desse o que o nosso não consegue…e tanto que o nosso tem para fazer, que falta cá fazem…é preciso gente para construir um país. aqui nascem poucos, cada vez menos e os activos tendem a sair, aos magotes. tive muita família imigrante nos anos 60 e 70. volvido todo este tempo os números da imigração devem estar ao mesmo nível, agora com a família do coração a espelhar esta realidade. a dizerem-me que não gostam de ensinar aos filhos uma língua que não lhes diz nada.
e cada vez se ouve mais o lamento daqueles tempos a preto e branco, vozes de lamentos longínquos que se supunham ultrapassados pelo bem estar que hoje os tempos nos deveriam dar. parece que perdemos a memoria desses tempos, mas que a precisamos bem lúcida, liberta de ilusionismos mediáticos. Almodôvar não teria feito melhor.
como as estações se invertem para mim, aqui ficam não 12 passas, mas 21, uma por cada concelho do distrito, se quiserem acompanhem com champanhe fresquinho, sabe melhor agora nos tempos quentes que em final de Dezembro com a chuva e o frio a bater na janela…mas com os desejos de que a estação que aí venha, seja ela qual for, que seja melhor que a que nos antecedeu. So be it!
MOTONÁUTICA
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
A "Melhor Casta" está fora do contexto ou foi por causa das relações adúlteras que aconteceram na altura que foi feita?
Saiba mais em:“Praça Velha” parece um "praça" abandonada
Exposição: Viva a República!... Em Digressão.
A celebração de um século sobre a implantação da República Portuguesa é uma ocasião para evocar as principais aspirações das gerações que se empenharam em promover e realizar as grandes causas da participação e do desenvolvimento do País.
A exposição Viva a República!... Em digressão., é dedicada à história da I República, um dos períodos mais marcantes da história recente de Portugal.
O visitante é convidado a acompanhar o percurso de evolução do ideário republicano, o processo de implantação da República e os principais contextos e transformações a que esteve associada.
A exposição, que percorrerá cerca de 150 concelhos de todo o país, começa a sua itinerância no município de Benavente. A mostra é constituída por uma viatura adaptada, complementada com duas tendas de apoio. No seu interior inicia-se a viagem no tempo e a pedagogia começa. Em Benavente, o primeiro concelho a receber esta digressão, o local escolhido para instalar a exposição será o Parque 25 de Abril, onde estará patente de 04 a 06 de Setembro.
Viva a República!... é acompanhada por uma equipa de mediação, sendo também disponibilizados materiais e suportes pedagógicos e de divulgação.
EXPOSIÇÃO UNIVERSIDADE SÉNIOR DE ALPIARÇA
PATACÃO SUMMER PARTY
Fotobiografia de José Relvas apresentada em Portimão
Mais noticias sobre Miguel Arraiolos
Laurentino Dias destacou a importância crescente do Triatlo em Portugal e as excelentes condições do local escolhido para a realização deste evento. "Hoje, em Portugal, há modalidades com mais força, novos atletas que estão a surgir com grandes capacidades e o Estado tem feito um esforço no sentido de dotar o país de infra-estruturas desportivas de qualidade para os atletas terem as mesmas possibilidades de treino dos melhores do mundo. Este é um local de grande beleza e com excelentes condições para a realização desta prova e Portugal está de parabéns por esta organização", afirmou o Secretário de Estado do Desporto. O segundo dia do evento foi dedicado às provas por nações, nos escalões Youth - que engloba os Juvenis e Juniores de primeiro ano - e Sub23. Nos Youth masculinos, a melhor equipa nacional, denominada Portugal I e representada por Pedro Gaspar, Rafael Ribeiro e Filipe Azevedo, terminaram na 6ª posição, sendo que os primeiros lugares foram ocupados por Itália, seguida da Grã-Bretanha e da França. Nos Youth Femininos, a equipa nacional composta por Raquel Rocha, Sara Tenrinho e Melanie Santos terminou na 7ª posição, tendo a vitória ficado nas mãos da Hungria, seguida da Rússia e de Itália. Na competição por Equipas Sub23, um formato inovador que integra dois atletas de cada sexo e que tem sido a aposta da International Triatlo Union para conseguir uma segunda competição no programa dos Jogos Olímpicos, venceu a Rússia, seguida da Itália e da Hungria. A equipa portuguesa, formada por Bárbara Clemente, Miguel Arraiolos, Ana Filipa Ferreira e João Silva, terminou em 5º lugar.
José Luís Ferreira, Presidente da Federação de Triatlo de Portugal, agradeceu o apoio das entidades municipais nesta organização que foi montada em tempo recorde para um evento de importância extrema para o Triatlo. "Esta organização, com cinco semanas de preparação, só foi possível com o apoio inestimável da Gaianima, da Câmara Municipal de Gaia e da empresa a que nos associamos, a Rios & Trilhos, que permitiu juntar os melhores atletas mundiais com os sérios candidatos às medalhas de Londres 2012. Este evento é muito importante para a modalidade, pois funciona como antecâmara para a consagração desportiva a nível mundial, além dos juvenis que dão o primeiro passo de entrada para essa antecâmara", afirmou José Ferreira.Em jeito de balanço, Nelson Cardoso, Presidente do Conselho de Administração da Gaianima EEM, definiu este evento como "um conjunto de vários sucessos acumulados para Vila Nova de Gaia", a nível organizativo, turístico, social e desportivo. "Ficou claro que Gaia reúne todas as condições, desde a hotelaria ao tratamento das águas e à qualidade do espaço envolvente, para a realização de grandes eventos desportivos. A própria população mostrou que gosta e sabe ver desporto. Mais uma vez, Gaia dá uma lição ao país e apresenta-se ao mundo", concluiu Nelson Cardoso.
“Teimosia” politica
Como foi a Vanda Nunes (PS) a arranjar esta obra em “cima do joelho” ou seja: em cima das últimas eleições, o executivo da CDU por “teimosia” não a termina.
De um leitor
Saiba mais em: "“Praça Velha” parece um "praça" abandonada"
Triatlo- Portugal 5.º por equipas
A prova encerrou o evento e a equipa, composta por quatro elementos, dois de cada sexo, foi formada por Bárbara Clemente, Miguel Arraiolos, Ana Filipa Ferreira e João Silva.
A vitória na categoria coube à Rússia, seguida de Itália e Hungria.
O segundo dia dos Europeus de Gaia foi dedicado às provas por nações nos dois escalões.
A primeira equipa a entrar em competição foi a de Youth femininos. Portugal alinhou com uma equipa composta por Raquel Rocha, Sara Tenrinho e Melanie Santos, e terminou na 7.ª posição, tendo a vitóriaáficado nas mãos da Hungria, seguida da Rússia e de Itália.
No escalão Youth Masculino as cores nacionais estiveram representadas por três equipas. De entre elas o melhor resultado coube à formação PortugaI, com Pedro Gaspar, Rafael Ribeiro e Filipe Azevedo que terminaram na 6.ª posição.
A segunda formação Portuguesa foi composta por Ricardo Jorge, Alexandre Nobre e Luís Ferreira tendo terminado a prova na 9.ª posição.
A terceira formação nacional integrou os atletas David Luis, Ricardo Tenrinho e Ricardo Calado classificou-se na 11.ª posição. A vitória nesta prova coube à Itália, seguida da Grã-Bretanha e da França.
domingo, 29 de agosto de 2010
Trienal do Vale do Tejo - Uma experiência localizada entre a arte contemporânea e a produção vitivinícola do Tejo
A Trienal do Vale do Tejo vai criar um circuito cultural alternativo, através da instalação de peças de autores contemporâneos em vinhas e adegas da região Ribatejana, a criação de núcleos de exposição temporários, workshops e seminários em articulação com banquetes vínicos, provas e performaces gastronómicas a cargo de chefs convidados.
Num espaço, o novo regime estético provocou a transformação da distribuição do sensível, anteriormente estabelecida pelo regime representativo, de classificação moderna. Neste contexto é apresentada uma nova concepção das classificações e normas, que são questionadas pela arte contemporânea: o que é a beleza ou o gosto? Qual é a nossa identidade o cultura?
A selecção dos artistas, produtores artísticos, criativos ou autores tem como princípio esta transformação na categorização de conceitos.
Num outro espaço, a questão do gosto também pode ser compreendida como a sensação percebida pela boca e na garganta ao ter contacto com uma substancia líquida. É uma experiência breve, a qual transmite o carácter elementar de prazer.
Ao invés de concentrar o evento em um único lugar, a trienal adoptou pela distribuição dos pontos de interesse por quintas e adegas ao longo do rio Tejo. Casas agrícolas como a Casa Cadaval (Muge, Salvaterra de Magos), Quinta da Alorna, Casal Branco ou Falua (Almeirim), Vale d’Algares ou DFJ Vinhos (Vila Chã de Ourique, Cartaxo), e Casa-Museu dos Patudos (Alpiarça).
Os artistas convidados reflectem e são laboratórios activos e críticos sobre as novas formas de interpretação das práticas e experiencias do quotidiano, por exemplo, Adolfo Schlosser, Miguel Palma, Nicolas Boulard, Sofia Leitão ou Per Barclay, entre outros.
A Trienal do Vale do Tejo traz para o mesmo patamar artistas de reputação internacional e jovens emergentes na paisagem artística portuguesa e internacional, chefs e distintas adegas e quintas situadas na Lezíria do Tejo. De forma a promover o turismo cultural local, instigar a participação individual e a experiência, enquanto adiciona valor à economia local com um evento de intenção internacional; aumenta a satisfação e a proximidade entre os distintos públicos; reforça a proximidade entre os agentes do sector artístico, vitivinícola, gastronómico, cultural com outros operadores regionais; e promove e divulgar a arte contemporânea ao desenvolver um intercâmbio artístico internacional.
Este evento é sobre o gosto, primordialmente. Comunica e toma forma ao criar um diálogo entre estética e paladar, entre as questões subjectivas e objectivas, entre o intangível e o físico com o intuito de intensificar os sentidos.
Prejudicados pelo mau tempo podem apresentar candidaturas
Até 10 de Setembro estão abertas as candidaturas a apoios às populações afectadas pelo mau tempo entre Dezembro de 2009 e Março de 2010. Podem beneficiar de apoio as populações e empresas de vários concelhos dos distritos de Santarém, Leiria e Lisboa. As verbas a atribuir cobrem até 70 por cento dos prejuízos.
Que se leve o nome de Alpiarça bem longe
Deve ser utilizada de uma forma permanente e abrangente no país inteiro. Os poucos eventos já levados a efeito pecaram pela falta de publicidade que em várias regiões eram desconhecidos.Não basta colocar no «Melão de Alpiarça» o «certificado» de genuidade. É preciso levar bem longe o nome de Alpiarça como os seus produtos, caso contrário a nossa terra será mais uma entre tantas que pouco tem para oferecer a quem a visita.
Turismo Alpiarcense
Subscrevemos inteiramente a ideia de um leitor em que propôs que a autarquia levasse a efeito mensalmente uma visita às adegas instaladas no concelho.
Uma lacuna que bem explorada pode melhorar o número de visitantes a Alpiarça mas feita de maneira que quem nos visitar tenha por “obrigação” visitar o centro da vila.
sábado, 28 de agosto de 2010
CARTA ABERTA A ROSA DO CÉU
Passe a morar, por um período a determinar, naquele “mamarracho” que deixou construir nesta bela praça, para ver como é difícil ali morar por causa do pó que por ali abunda como pelo desleixe a que a Praça Velha está entregue (como ainda ter que gramar com aquele barulho infernal vindo dos bares das redondezas que os camaradas vermelhos, incluindo a presidente da Junta de Freguesia, teimam em não resolver) que por razões que desconheço, continuam por concluir.
Convido-o a passar uma temporada neste largo para que: quando a sua esposa andar nas limpezas da casa saber dar valor o que é ter milhões de partículas dentro de casa, vindas do pó que anda no ar e que a vizinhança roga tantas pragas que se São Pedro as ouvir ainda cai uma tempestade de raios e coriscos no edifício da Câmara.
A sua correligionária Vanda Nunes, teve a feliz (ou infeliz) ideia de requalificar todo o espaço envolvente do Largo Vasco da Gama. Mas por razões eleitorais, acabou por não concorrer ao lugar que bem lhe estava entregue.
Deveria ter concorrido porque sempre ganharia as eleições e logo terminaria estas malditas obras que não tem meio de estar prontas e que os camaradas da "Silvestre Lima" como da "Maria Luísa Falcão" agora entendem que não devem gastar ali uns trocos para concluir o que falta porque não foram eles que iniciaram as obras ou então pensam que Alpiarça está dividida aos bocados para ser aquilo que os eleitos da altura entendam ser feito ou concluído.
E porque convido Sua Excelência, Rosa do Céu?
Por uma razão simples:
Sendo vossemecê um camarada ilustre e um homem com influência nos corredores do Poder, quer pelo passado quer pelo seu desempenho no presente, talvez por residir na Praça Velha, os tais camaradas por via da sua influência mandem arranjar o que falta.
Assim, resolve-se a situação e os moradores da zona ficam-lhe eternamente gratos como serão seus apoiantes nas próximas eleições, porque segundo começa a constar nesta “Vila Tranquila” o povo começa a andar dividido e duvidoso das capacidades do executivo da CDU. De tal forma que algumas sondagens levadas a efeito pela “Rádio Canoso” dão quase oitenta por cento de você sair novamente vitorioso.
Não me esqueço, ilustre camarada Rosa do Céu, ainda não era Vossa Excelência, presidente da autarquia, que tão bem governou Alpiarça durante uma dúzia de anos, onde deixou obra feita (algumas pessoas dizem que não fez nada e que só gastou dinheiro na construção dos edifícios que estão à vista de todos. Na verdade você deve ser um verdadeiro milagreiro, não residisse no lugar da “Bruxa do Casalinho”, que até conseguiu fazer obras de grande envergadura sem ter um cêntimo nos cofres da Câmara, para estes de agora terem que pedir seis milhões emprestados e não haver umas centenas para acabar a malfadada obra da Praça Velha) e com a sua influência conseguiu arranjar a maneira que a estrada do Casalinho, aquele que o leva para a sua actual moradia, fosse toda alcatroada. Assim foi e assim acabaram os buracos que por lá perfilhavam, em “cujos ditos” até cabia um moinho dos lagares de azeite.
Se já nesta altura vossemecê era uma pessoa e um camarada com influência e conhecimentos, sendo agora o ilustre presidente da Entidade de Turismo de Lisboa e arredores então mais influência deve ter.
Porque não utilizar este poder em beneficio dos moradores do Centro Cívico ou pedir a Vanda Nunes que mande uns troquitos para o Mário Pereira de forma a que este mande concluir os poucos trabalhos?
E, porque não pedir à D.ª Vanda para ensinar aos autarcas alpiarcenses os truque que se usam para pedirem uns eurozitos e fazerem obra?
Para acabar esta missiva, que já vai longa, camarada Rosa do Céu, faça-me este favor e em nome dos moradores venha morar durante algum tempo para a Praça Velha e verá que nas manhãs de Verão quando abrir a janela para ver a paisagem e ver aquele “pózinho” que paira no ar vai então compreender como é difícil habitar naquela zona onde a teimosia se sobrepõe aos interesse das pessoas.
Atenciosamente
Um Cordial Abraço
Um eleitor identificado
Realmente vê-se bem a que gente está Alpiarça entregue
Saiba mais em: “Praça Velha” parece um "praça" abandonada
"Praça Velha" também conhecida por "Praça dos Cães"
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
“Praça Velha” parece um "praça" abandonada
Canteiros de flores abandonados, espaços de estacionamento para as viaturas por concluir e a estrada circundante do espaço de lazer por concluir para não falar do pó sempre que por ali passa alguma viatura
Caixa Geral de Aposentações atribuiu 72 reformas acima dos 5 mil euros mensais
Qual o futuro para os jovens alpiarcenses?
«Contudo, na realidade, os recursos essenciais para a execução de tal medida» tem demonstrado insuficientes porque necessitam de apoio.
Apoio este difícil de obter no concelho, porquanto não existe tecido empresarial em termos de quantidade e de qualidade e cujos responsáveis pela execução na prática deste projecto pouco ou nada tem feito para angariar o seu funcionamento, restando aos responsáveis escolares o apoio da autarquia e englobar os possíveis necessitados em estruturas autárquicas, como se a autarquia seja um fonte de sustento e uma base de garantia para esta transição, quando na verdade deveria caber aos empresários colaborarem com a autarquia para que funcionasse nas devidas condições.
Porque a estrutura criadora de empregos não existe no concelho, antes pelo contrário, este “plano” mais não será do que «boas intenções».
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Câmara readapta projecto de requalificação do Patacão
Cenário de eleições antecipadas pode ser ponderado,
Apesar de não ser um desejo, o deputado e dirigente do PS, Ricardo Rodrigues, diz que, perante a ameaça do PSD de chumbar o Orçamento de Estado, o melhor é o partido se mobilizar e preparar o país para eleições antecipadas.
«Se o dr. Passos Coelho faz ameaças, se acha que pode ser um factor de instabilidade para o país, nós não podemos estar de oito em oito dias na expectativa de que o principal partido da oposição quer criar eleições antecipadas, estando apenas à procura do melhor momento para que isso aconteça», considerou.
«Se o PSD insistir nessa 'tecla', mais vale estarmos preparados para ir eleições do que ter um Governo que não tem estabilidade», sublinhou
Aldeia do Patacão em festa
O plano de intervenção é composto por várias fases, nomeadamente a recuperação integral de toda a aldeia Avieira, a maracha com salgueiros, freixos e choupos, o embelezamento das vias de acesso com árvores de ambos os lados, a limpeza da praia do Patacão e a sua candidatura à atribuição de uma bandeira azul.
Com o objectivo de sensibilizar para a necessidade de conservar a natureza e o património cultural, esta antiga aldeia de pescadores é palco no próximo fim-de-semana do “Festival do Patacão. Trata-se de um evento composto por várias actividades desportivas durante o dia e a actuação de DJ’s durante a noite.
A Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça (AIDIA) pretende com estas iniciativas dinamizar aquela zona e criar um novo destino turístico em Portugal com base no rio Tejo.
«Cultura Avieira»
Dezenas de actividades com licenças imediatas
Restaurantes, cafés, bares, floristas, lojas de animais, frutarias, cabeleireiros, comércio de pão, pastelarias, confeitarias, talhos, peixarias, lojas de pronto-a-vestir, centros de reparação de automóveis, armazéns grossistas de batatas, água, azeite, armazéns de materiais de construção (excepto madeiras)… são exemplos de negócios cujo licenciamento será muito mais simples e instantâneo.
O Governo chama-lhe "Licenciamento zero", no âmbito do "Simplex", e visa acabar com burocracias, "custos inúteis" e tempos de espera entre o pedido de licença para o início ou mudança de uma actividade e a obtenção da autorização para abrir o estabelecimento ao público.
Sanções serão agravadasNa actualidade, os interessados solicitam o licenciamento, pagam e esperam pela licença para poderem funcionar. No futuro, bastará fazer uma comunicação prévia no chamado balcão único electrónico, no Portal da Empresa (http://www.portaldaempresa.pt/), ou com atendimento presencial nas Lojas da Empresa, ou em todos os municípios, em balcões públicos ou privados, como nas associações empresariais, por exemplo.
Apesar das vantagens inerentes, se uma empresa for detectada em infracção, as sanções serão agravadas: o montante das coimas será mais elevado, poderão ser aplicadas coimas acessórias e o próprio estabelecimento poderá ser encerrado, com interdição para o exercício da actividade. A ideia é libertar fundos afectos aos controlos prévios e canalizá-los para a fiscalização.
De acordo com informação a que o JN teve acesso, o novo regime será obrigatório para estabelecimentos de restauração e bebidas, de comércio ou de armazenagem de produtos alimentares ou equiparados, como talhos ou frutarias.
Terá carácter facultativo para as actividades não sujeitas a nenhum regime especial em matéria de instalação (como as lojas de meias), ou que tenham regimes especiais mais exigentes (como bancos ou farmácias). Neste último caso, o recurso ao balcão único não isentará do cumprimento das obrigações específicas.
Num conjunto determinado de circunstâncias, deixará de haver licenças para afixação e inscrição de mensagens publicitárias, bem como para a afixação do horário (embora o mapa do horário tenha de estar visível). A exploração de máquinas de diversão com jogos dentro do estabelecimento também deixará de ser licenciada.
Os municípios, por sua vez, serão chamados a facilitar os licenciamentos, nomeadamente, no que diz respeito às utilizações do domínio público associadas a um estabelecimento comercial, competindo-lhes definir previamente os critérios que devem ser observados, em matéria de esplanadas, toldos, floreiras e contentores de resíduos, entre outros.
«JN»
IR E VIR – GOVERNOS E DESGOVERNOS
Por:Anabela Melão
Males de consultora e auditora – não me queixo, antes pelo contrário – com outros tantas maleitas das mil e uma coisas em que - voluntariamente ou nem por isso – me meto, Agosto é só mais um mês de trabalho, projectos e causas. Assim vive uma lisboeta que se sente ribatejana.
Para não variar, mais um ano que nem consigo ir a Vale de Cavalos para a Festa. Os pais estiveram lá recentemente e trouxeram notícias – já não foi mau! A visitar urgentemente a casa da Vanda e do Marinho lá p’rós lados da Caniceira, se bem que vai ser uma visita difícil depois da morte do tio Zé André. Hei-de lá ir! Hei-de lá ir!
Mas, dizia eu, as gentes portuguesas rumaram ao Sul atrás do Sol. E com uma realidade política, económica e social tão cinzenta, provavelmente terão feito bem. Voltar é que deve ser o cargo dos trabalhos!
Foram de férias mas a Política continuou. Um Governo cada vez com mais dificuldades em governar com uma oposição que prima por desgovernar! O PSD a “chantagear” o PS, e a querer trocar o Estado Social de Direito – que todos julgávamos seguro por força da Constituição – pela “passagem” do Orçamento de Estado. Vai daí o PS diz que não, mais umas coisitas…E o PSD a retorquir que exige desculpas e o PS a dizer que nem pensar. Estes republicanos de uma figa – afirmam os monárquicos! Já em clima pré-eleitoral, uns acham que um tipo que sabe fazer contas é que é preciso em Belém e outros dizem que não que é um poeta que é preciso, porque sabe fazer poemas, e outros que não que tem de ser um “nobre” porque é apartidário, e os “vermelhos” a contrariar, que quanto mais do aparelho, melhor! Estamos desgovernados!
Foram de férias mas a Economia continuou. Ainda, sem sinais de retoma visíveis, apesar do nível do desemprego ter descido ligeiramente, mas com a prestação do crédito da casa a subir e os bancos a aporem nos novos contratos cláusulas exorbitantes que lhes permitem alterar “sem passar cavaco” as taxas invocando alterações de mercado, com o número de casas, viaturas, e contas, penhorados pelas Finanças e subir. Casas desgovernadas!
Foram de férias mas a Sociedade continuou. Málzinha, e nem por isso tem uma corzinha: os jovens continuam preocupados com a instabilidade no emprego, a impossibilidade de assegurarem o futuro, de sedimentar namoros e amores, de assentar arraiais, de fazer uma família, de fazer filhos. Sonhos desgovernados!
Foram de férias mas a Justiça continuou. Mal, muito mal! O Freeport sentenciado, numa letra e atitude que não convence – era suposto todos terem ficado convencidos da inocência de Sócretas, e não estão – com o Procurador-Geral da República a exigir explicações de como, quando e porquê os procuradores-gerais e juízes não apuraram a verdade material dos factos. O Casa Pia com sentença anunciada para Setembro, com toda a gente a temer que “a montanha vá parir um rato!”, isto se, entretanto, os advogados não usarem mais um dos seus estratagemas para “fugir com o rabo à seringa!! Leis desgovernadas!
Toda a gente se foi “governar” com o Sol, convencidos que o País ficava a governar-se sozinho, mas – ó santa ilusão – foram e vieram, e nada mais viram e encontraram que o “Desgoverno” de sempre. Estamos desgovernados, ai estamos, estamos!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Candidatas a Miss Ribatejo 2010 visitaram no dia 20 de Agosto o Concelho de Alpiarça.
Gabinete de Comunicação
A Autoridade Nacional de Protecção Civil vai implementar um novo Sistema
“Zumbir” está na moda
Nascida no pós-guerra, a simpática Vespa tornou-se sinónimo da Itália e já vendeu 15 milhões de unidades.
Ter um “Vespa” é uma paixão que não tem explicação.
Uma moda e uma paixão que se reflecte no preço. Estas relíquias da estrada, no seu modelo mãos básico, chegam a custar três mil euros.
Na moda está também a criação de “clubes de vespas” por tudo que é localidade para depois organizarem e participarem nos mais variados «encontros de vespas».
Direitos e deveres do cidadão, onde terão de estar incluídos os próprios políticos.
Leitor do JA
terça-feira, 24 de agosto de 2010
PCP lança Francisco Lopes a Belém
Questionado sobre a longevidade desta iniciativa, dado que já existem vários candidatos à esquerda, Jerónimo garante que Francisco Lopes estará no terreno "até ao voto".
Francisco Lopes foi apontado pelo líder do partido como o representante de "uma candidatura inquestionavelmente ligada aos valores de Abril, comprometida com os valores dos trabalhadores", e também como espelho de uma "candidatura patriótica, de esquerda, determinada e dirigida a todos os democratas e patriotas".
Na corrida a Belém estão também Manuel Alegre, pelo PS, Fernando Nobre e Defensor Moura. Cavaco Silva ainda não anunciou se se vai recandidatar à Presidência da República.
Francisco José de Almeida Lopes nasceu em 1955, é deputado da Assembleia da República, e já foi membro da Comissão política e do secretariado do Comité Central do PCP, pertencendo actualmente à comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações e do Trabalho, Segurança Social e Administração Pública na qualidade de suplente.
Os portugueses serão chamados a escolher o próximo Presidente da República no primeiro trimestre de 2011.
«DE»
Nome Completo
Francisco José de Almeida Lopes
Data de Nascimento
29-08-1955
Habilitações Literárias
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Ensino Secundário
Frequência de Licenciatura em Electrotecnia
Profissão
Electricista
Cargos que desempenha
Deputado na X Legislatura;
Membro da Comissão política e do secretariado do Comité Central do PCP;
Comissões Parlamentares a que pertence
Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações [Suplente]
Comissão de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública [Suplente]
Que o executivo presidido por Mário Fernando não tenha medo de repor a legalidade onde se tornar necessário
Esperemos que este executivo presidido pelo Dr. Mário Fernando (CDU) não tenha medo de repor a legalidade urbanística deste e outros casos deixados por aí.
Por:M. Ramos
“MONLIZ” uma das melhores empresas do distrito de Santarém
A primeira e é Tejo Energia – Produção e Distribuição de Energia Eléctrica e a classificada em 100.º lugar a Tomar Peças - Importação de Peças de Automóveis.
A conclusão é o resultado da colaboração especializada de economistas e de gestores e da empresa IF4, especializada nesta área de informação que tomam o pulso à economia regional e permite olhar com realismo os indicadores económicos que o semanário “O Ribatejo” publica anualmente.
A ideia de Joana Serrano, presidente da Junta de Freguesia é boa, colocada na prática ainda será melhor
Se conseguir concretizar a ideia e fazer chegar o «melão alpiarcense» a estes países, a sua ideia será boa como muitos benefícios irá trazer para todos os produtores locais para além de conseguir passar para o exterior a marca do “Melão de Alpiarça”.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Não podemos ter medo de perder votos e...vamos meter "mãos à obra".
Exemplo:
Câmara apela aos donos dos edifícios degradados;
A Câmara Municipal de Elvas tem feito um esforço de recuperação e reutilização de diversos edifícios no Centro Histórico: Cine-Teatro, Casa das Barcas, ateliês de artesanato, Biblioteca Municipal, Museu de Arte Contemporânea, Museu da Fotografia, Câmara Municipal, Centro da Juventude, Auditório São Mateus, etc.
Diversos particulares têm contribuído para esta causa, como o Hotel São João de Deus no antigo hospital militar, a pintura da Igreja do Salvador e outros proprietários que têm reconstruído edifícios em vários pontos da Cidade, como nas Portas de Olivença, Rua do Grivão, ou Rua da Azinheira, por exemplo.
Nos últimos meses, a Câmara de Elvas tem vindo a proceder à pintura de igrejas no vasto património religioso da Cidade, nas Igrejas da Piedade, Terceiros, São Domingos e São Pedro.
A Câmara Municipal trabalha para que as Fortificações de Elvas (Muralhas, Fortes da Graça e de Santa Luzia e Fortins de São Mamede, São Pedro e São Francisco) sejam classificadas de Património Mundial.
Assim, os proprietários de casas com fachadas degradadas devem iniciar as obras, sem necessidade de ser notificados pelos serviços da Câmara Municipal. Os proprietários que não fizerem esta escolha voluntária vão ser notificados para que procedam à execução imediata das obras necessárias e urgentes (de acordo com o ponto 2 do artigo 89º).
Diante desta situação, os donos desses edifícios ou cumprem a notificação, ou a Câmara toma posse administrativa do imóvel (de acordo com o ponto 1 do artigo 91º).
Os três artigos referidos nos três parágrafos anteriores estão incluídos no Decreto-Lei número 555/99, de 16 de Dezembro, com actual redacção dada pelo Decreto-Lei número 26/2010, de 30 de Março.
Saiba mais em: Será muito oneroso para o Município fazer uma boa limpeza e alguma "cosmética" no casario velho da rua principal?
Associação Regional de Pesca Desportiva de Rio
A esta data estão confirmadas as presenças de 17 selecções representado outros tantos países.
O que diz a comunicação social sobre a visita do Ministro da Agricultura a Alpiarça
O ministro da Agricultura garantiu hoje que vai "apoiar e incentivar" a expansão da empresa de produtos alimentares Monliz, cujo investimento previsto é de 15 milhões de euros e permitirá duplicar a produção e criar mais 30 empregos.
Em declarações à agência Lusa, António Serrano frisou que o projecto não pode ser candidato ao Programa de Desenvolvimento Rural (ProDer), mas pode ser enquadrado nos apoios gerais do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
"Esta empresa está inserida num grupo multinacional e o regulamento do ProDer só apoia pequenas e médias empresas. Mas o QREN tem outros instrumentos e vamos dar todo o apoio para encaminhar a Monliz nesta candidatura", referiu António Serrano.
O ministro destacou o facto de a Monliz pretender criar mais postos de trabalho com este projecto de expansão e de se tratar de uma indústria inserida num sector que o governante define como "fundamental para Portugal e no qual temos bom clima e condições competitivas relativamente a outros países".
"O Governo tem muito interesse em apoiar este tipo de empresas e este projecto em particular. Só temos que apoiar este tipo de iniciativas que é disto que Portugal precisa", frisou ainda António Serrano.
O projecto de expansão da capacidade produtiva prevê um investimento de 15 milhões de euros na instalação de uma segunda linha de congelação de produtos, com a qual a Monliz deverá passar das actuais 25 mil toneladas de produtos processados por ano para o dobro.
"A fábrica está cheia todos os dias e está a trabalhar na capacidade máxima. Para continuarmos a crescer precisamos de um segundo túnel de congelação, que está previsto neste projecto de expansão", frisou o director-geral da Monliz, Gäetan Sonck.
Após a conclusão das obras de ampliação, a Monliz vai também duplicar a área de cultivo contratada aos agricultores, dos actuais 2.000 para 4.000 hectares.
Em paralelo, a fábrica está a dinamizar a criação de um organização de produtores, a Oplitejo - Organização de Produtores de Legumes Industriais do Ribatejo, que visa juntar a indústria, representada pela própria Monliz, e a produção agrícola, representando cerca de uma centena de produtores de duas associações já existentes, a Coopli e a Cultialpiarça.
O director-geral da empresa acrescentou que a fábrica só avançará com o projecto de expansão quando tiver a confirmação de que poderá ter apoios comunitários. "A data possível para o arranque das obras deverá ser só no verão de 2011, na campanha de pimento e tomate", afirmou Gäetan Sonck.
A Monliz centra a sua produção nacional na área do tomate e dos pimentos, mas faz também o processamento de brócolos, cebola, couve-flor, courgettes, ervilhas e favas.
Quase 70% da produção é para exportação e os restantes 30% são comercializados para a indústria da distribuição e do retalho.
Ministro na visita a Alpiarça, disse que "não é altura de balanços" dos incêndios mas prometeu apoios aos produtores
À margem de uma visita à fábrica da Monliz, em Alpiarça, António Serrano referiu que está ainda a ser feito o levantamento dos estragos e frisou que o período de incêndios dura até 30 de setembro, pelo que não é possível, na ótica do ministro, estar a contabilizar os apoios necessários. "Após termos feito o levantamento de todas as situações iremos tomar uma segunda medida urgente, que será implementada logo que a Autoridade Florestal Nacional faça os relatórios de cada incêndio, e que passa pela intervenção urgente na recuperação dos solos e das linhas de água", explicou António Serrano.
«RTP»
Os bons e os maus politicos
Os elevados cargos políticos deveriam ser consequência, essencialmente, do bom trabalho profissional realizado (extra-política) pelas pessoas, todavia o que se verifica muitas vezes é o contrário. Será que poderemos confiar os destinos de uma freguesia, concelho ou país a alguém que nunca foi capaz de mostrar reais méritos no percurso da sua profissão? Deste modo, são muitos os políticos que fazem da política uma profissão e que desta procuram obter inúmeros “tachos” porque, se a determinado momento não têm um cargo político, ficam no desemprego. E quando não há um cargo político disponível, procuram um cargo não político dentro dos seus contactos políticos. Este tipo de políticos são tipicamente aqueles que procuram tais “tachos” a todo o custo e que serão mais vulneráveis a pressões quando assumem um cargo político elevado, uma vez que eles próprios são o resultado de jogos de interesses que os levaram a elevados cargos, sem provas dadas no terreno e perante a ausência de mérito.
As ideias que um político enumera valem muito, sem dúvida, contudo o seu passado revela muito da sua personalidade, nomeadamente devido ao modo como ascendeu politicamente.
Existem muitos políticos de profissão e não é difícil identificá-los. Apresento, de seguida, um guia para o leitor identificar um político de profissão que vive exclusivamente às custas do que a política lhe providencia. Admito que possa haver excepções, como também admito que este guia não permita identificar todos, mas pelos menos ajuda a identificar os mais flagrantes!
Características mais comuns de um político de profissão:
Têm um currículo quase exclusivamente dedicado à carreira política, tendo poucas referências extra-política.
Os cargos profissionais (extra-política) que arranjaram foram à custa da rede de interesses criada na política (por exemplo: o dono da empresa é um amigo da política).
Quando chegam a um cargo de poder são aqueles que distribuem mais cargos a pessoas com duvidosos méritos (que correspondem àqueles que os ajudaram, também sem mérito, a ascender na política, por isso há que recompensá-los).
Tiram o curso universitário tarde e em universidades privadas de qualidade “duvidosa” (mas que ninguém duvida que são fracas! lol), só para serem apelidados de “doutores”.
São políticos destes que mancham a imagem daqueles que por efectivo mérito obtiveram cargos políticos e que demonstraram enormes capacidades para merecerem a confiança dos eleitores. Por isso, o problema não está apenas nos políticos, mas também nos eleitores que analisam de forma minimalista os candidatos a um cargo e focam-se frequentemente na “imagem” (seja lá o que isso for) dos políticos. Como consequência, criamos na Assembleia da República um desfile de bons falantes e de gente bonita. Não querendo intrometer-me nas decisões dos eleitores, realço que para mascotes já temos o Galo de Barcelos, que toma bem conta do seu recado.
A.P.L.
domingo, 22 de agosto de 2010
ROTA DO VINHO
A próxima paragem chega 15 km depois, em Almeirim. Situada em Benfica do Ribatejo, a Quinta das Torgueiras realiza visitas guiadas, visitas às vinhas, prova de vinhos e venda de vinhos. (línguas: inglês e francês). Seguindo a sinalização, poucos quilómetros mais à frente, é possível visitar a Quinta do Casal Branco, uma herdade de grande dimensão que, para além da agricultura se dedica à criação de cavalos. São disponibilizadas visitas guiadas, às vinhas, prova de vinhos, venda de vinhos e de produtos agrícolas. Se houver necessidade, o atendimento será feito em inglês, francês ou espanhol.
Ainda em Almeirim, existem a Quinta da Alorna (adquirida em 1723 pelo Vice-Rei da Índia), a Quinta do Casal Monteiro (típica exploração agrícola), a Quinta das Chantas (integrada na cidade de Almeirim, cujas vinhas estão localizadas nos concelhos de Santarém e Alpiarça) e a Adega Cooperativa de Almeirim (situada em pleno coração do Ribatejo). Em todas estas Quintas referidas e na Cooperativa, é possível ter visitas guiadas, visitas às vinhas, prova e venda de vinhos; destaca-se a compra de artesanato na Quinta do Casal Monteiro e lugares sentados para provas na Quinta das Chantas. Se marcado com antecipação, a Quinta da Alorna disponibiliza também refeições típicas e folclore/espera ou tenta de toiros.
Depois de Almeirim, chega-nos Alpiarça (sensivelmente a 7km de Almeirim) onde se concentram 4 importantes produtores de vinhos do Ribatejo: Quinta dos Patudos (composta pela Casa dos Patudos, que alberga uma das melhores colecções de arte do País), Casa Agrícola Paciência (situada em plena vila de Alpiarça, de carácter rural), Quinta da Lagoalva de Cima (representativa da arquitectura aristocrática) e Quinta de S. João (propriedade da Sociedade Agrícola Pinhal da Torre). Realizam-se visitas guiadas, visitas às vinhas, provas e vendas de vinho em todas as Quintas. É ainda possível comprar produtos agrícolas na Quinta da Lagoalva de Cima.
Ao sair de Alpiarça, encontramos em Vale dos Cavalos (8,5km depois) a Quinta do Meirinho (explorada por uma família há 3 gerações). Realizam-se visitas guiadas, visitas às vinhas, prova e venda de vinhos.
Este percurso pode acabar na pacata Vila da Golegã, tipicamente ribatejana, famosa pela sua Feira dos Cavalos e que integra a reserva Natural do Paúl do Boquilobo.
É no Ribatejo que se podem descobrir os grandes horizontes de campinas, serranias verdejantes, tesouros góticos e manuelinos, tradições Tauromáquicas e Equestres, tudo de mãos dadas ao Rio Tejo. Vale a pena a visita.
«Ecos De Salvaterra»
sábado, 21 de agosto de 2010
A caneta de Marques Pais e os seus livros sobre Alpiarça
Há muita gente que tem recebido medalhas municipais por muito menos serviços prestados à nossa terra do que este homem, que a merece sem dúvida nenhuma pelo esforço que tem feito em dar a conhecer a história de Alpiarça.
Por: Sara
Escola do Casalinho mantém-se em funcionamento
De Alpiarça à casa dos Patudos
Vila de Alpiarça, que se desenvolve ao longo de uma rua muito extensa e envolvida num centro agrícola de muita produção, já é registada por Gil Vicente no Auto da Nau d'Amores, embora como sede de concelho seja de época bastante recente:
“ ... vai-te tu ao Crato,
Porque Mafoma e Mafamede
Afaqui e Alfaqueque
São do Bispo d'Alencastro,
Almofariz e almofada,
Almoface e almofreixe,
Alfourroubeira e Alcouchete
E Alqueidão.
Sandas terras de Soldão,
E Alfaiates e Alfanete,
Alfareme e Alcaprema,
Alpiarça e Alfazema
E Alpedriz
São do mestrado d'Aviz."
No entanto, a presença humana nestas paragens data da Pré-História, como testemunham as Estações Arqueológicas do Castelo de Alpiarça, do Cabeço da Bruxinha, da Necrópole do Meijão e do Cabeço da Bruxa, da Necrópole do Tranchoal dos Patudos. Na Quinta da Goucha, prova-se a permanência do homem pelo menos desde as épocas neolíticas até à romana.
Vinhas, campos, planície, tudo nos invade. Mas o mais curioso é que no meio desta vasta planície fértil e sabiamente aproveitada pela mão do homem do campo fica um tesouro do nosso património artístico: a Casa dos Patudos. Ao fundo de uma larga carreira bordada de árvores, destaca-se, entre maciços de verdura, a encantadora habitação que pertenceu a José Relvas. "Mas, se o exterior da Casa dos Patudos nos atrai e nos encanta pela sua simplicidade, a parte interna surpreende-nos pela elegância requintada das suas salas e pelas preciosidades artísticas que as adornam, numa disposição de um bom gosto inexcedível. Nessas vastas salas sente-se a impressão de que cada objecto está no seu lugar próprio, sem se aglomerarem, sem se prejudicarem uns aos outros, tão discretamente estão dispostos, num conjunto único de harmonia e de sobriedade. O mobiliário, as porcelanas, as pinturas e as tapeçarias constituem o núcleo principal das obras de arte tão carinhosamente e inteligentemente reunidas na Casa dos Patudos." (Almeida Moreira.)
Este passeio permite-nos, em pleno Ribatejo, conviver com a natureza humanizada e com a criação artística do homem, que se protege na belíssima Casa-Museu dos Patudos, edifício construído entre 1905 e 1909, segundo o projecto do arquitecto Raul Lino.
«Selecções»
São todos uns calaceiros e calões que nada dão em troca
Não preciso que me arranjem a casa de borla uma vez que não sendo natural de Alpiarça, já restaurei duas e paguei tudo até ao último cêntimo.
No entanto, devo informar o senhor defensor dos desgraçadinhos que o Estado, embora pareça não é uma entidade com fundos ilimitados.
O dinheiro do Estado, e ao contrário do que alguns pretendem fazer crer não pertence ao PS, PSD, CDS, CDU, BE ou a qualquer outro partido que esteja no governo do País ou de uma autarquia. O tal Estado é a soma da contribuição de todo (ou deveria ser) povo que com os impostos directos ou indirectos o alimenta.
Ora se eu, o "Jaquim", o "Manel", o "Toino", a "Maria",a "Paula" todos os meses contribuem com o seu IRS, IVA, impostos sobre combustíveis, IMI, etc é para terem algo em troca.
Para isso devem exigir um bom ensino, um bom sistema de saúde, boas estradas, boa gestão dos seus dinheiros.
Neste último capítulo é que o problema se levanta. Se eu pago 300,400,500 euros de IRS não admito que haja calaceiros e calões a receber que nada dão em troca.
Um desempregado não tem culpa da sua empresa ter fechado, e terá todo o direito a usar TODO o seu tempo para procurar um novo emprego.
O principal ponto são os beneficiários do RSI.
A maioria nunca trabalhou, não descontou e nem pretende trabalhar.
Ora se é um Rendimento "Social de Inserção", nada como inserir-se activamente na comunidade, dando algo em troca.
Eu quando pago os meus impostos, gostaria que por exemplo as estradas secundárias tivessem as marcações avivadas, os muros estivessem caiados, o mato cortado e os jardins arranjados.
PAGO para ISSO!
Se a tinta ou cal apenas dão para 15 dias, então nada como 15 dias depois voltar a fazer a sua pintura.
É que socialmente a inserção dessa gente começaria por evitar muitos acidentes, ou fazer do sítio onde a comunidade contributiva vive, um sítio bom para viver.
Que eu saiba, não é a beber e a fumar que a maioria contribui com algo para a sociedade.
Depois, moralmente é infame ver jovens licenciados a trabalhar 12 horas e a ganhar ordenados mínimos e ver essa gente a polir esquinas e cadeiras de esplanadas.
Mas, que vontade pode ter um casal jovem na vida se ganha 1000 euros, tem de comprar casa, paga agua, luz, telefone, alimentação etc, e não tem dinheiro sequer para beber um café?
Depois vemos essa gente que lhe dão casa, dão-lhe vestuário, pagam-lhe a agua e luz,(tudo ou quase tudo!) e o RSI é apenas dinheiro de bolso para gastar?
Qualquer jovem com o mínimo de inteligência, e seguindo o exemplo chega à conclusão que lhe sobra mais dinheiro para outros gastos se viver do RSI do que se trabalhar honestamente.
Este é o nosso Portugal começa a ser tempo de chamar os bois pelos nomes em vez da política dos coitadinhos e dos desgraçadinhos.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Um milhão de famílias vão prestar prova de rendimentos
O secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, explicou à Lusa que nesta reavaliação extraordinária, prevista no diploma de condição de recursos que entrou em vigor a 1 de Agosto, será solicitado ao beneficiário a actualização do agregado familiar, bem como dos respectivos rendimentos e património.
"É um esforço muito grande. Vão ser bem mais de um milhão de famílias que vão ser contactadas e que vão fazer essa prova de rendimentos que é essencial para garantir o esforço de rigor na atribuição das prestações", disse Pedro Marques.
De acordo com o responsável, para concretizar este "esforço inédito", os serviços da Segurança Social adoptaram planos de contingência para o atendimento telefónico e presencial, reforço dos
sistemas informáticos e formação direccionada para esta iniciativa, que visa introduzir um maior rigor na atribuição de prestações sociais, como o RSI ou o abono de família.
O veículo preferencial para esta chamada será, de acordo com Pedro Marques, o serviço Segurança Social Directa (disponível on-line), onde o prazo para prestar provas acontecerá entre 10 de Setembro e 31 de Dezembro.
Em concreto, as equipas da Segurança Social irão ter em conta um leque mais abrangente dos rendimentos do requerente, bem como do seu agregado familiar.
MIGUEL ARRAIOLOS NA ELITE INTERNACIONAL
De entre os eleitos, João Silva é aquele que melhores resultados tem vindo a apresentar. O atleta da Benedita venceu já este ano uma Taça do Mundo (Monterrey, México) e tem brilhado nas provas do Campeonato do Mundo, tendo ainda ficado a escassos metros de conquistar a medalha de Bronze no Europeu Elite. É por isso um natural candidato aos primeiros postos.
Por seu turno, João Pereira parece estar a recuperar bem da fratura no pé que sofreu no inicio da temporada. Na Taça do Mundo de Holten mostrou-se bem e até conquistou a medalha de bronze. A esta façanha há que juntar o facto de ter sido medalhado no último Mundial de Triatlo no escalão Sub-23, no final da época passada.
Miguel Arraiolos e Pedro Palma são dois outros atletas que vêm mostrando capacidade para se intrometer nos lugares da frente. O primeiro foi já vice-campeão da Europa neste escalão (em 2008), enquanto que o segundo parte com a motivação de correr em casa e com a certeza de sempre surgir bem nas grandes competições. Atestam-no a medalha de bronze já este ano conquistada no Mundial Universitário.
A equipa nacional fica completa com Vasco Pessoa e Ruben Costa. Tanto um como outro começaram por ser dois excelentes nadadores mas têm vindo a registar uma grande evolução, pelo que vê-los entre os principais candidatos não constitui qualquer surpresa.
Elite internacional
Entre os atletas internacionais destacam-se as presenças do recentemente segundo classificado na etapa do Campeonato do Mundo de Londres, o britânico Jonathan Brownlee. O irmão mais novo do Campeão do Mundo de Triatlo Elite provou já que é, nesta fase da temporada, um dos mais fortes da modalidade. Em Londres, apenas Javier Gomez lhe resistiu.
Outro atleta de quem se espera um grande resultado é Alexandre Bryukhankov. Conhecido pela sua garra, o russo é um dos atletas mais regulares ao longo de toda a temporada. Essa característica fê-lo ser líder do Campeonato do Mundo de Triatlo Elite durante grande parte da presente temporada. Bryukhankov ocupa actualmente a 3ª posição do Mundial Elite, apenas atrás do Campeão Olímpico Jan Frodeno e de Javier Gomez.
Pouco atrás nas probabilidades de sucesso - e excluindo para já os atletas portugueses - surgem o Campeão do Mundo Júnior, o espanhol Mário Mola, que já este ano venceu a Taça da Europa de Quarteira e n etapa de Londres do Mundial conseguiu classificar-se na 5ª posição, à conta de uma corrida notável.
O líder da equipa italiana, Alessandro Fabian tem vindo a afirmar-se como um dos melhores nadadores no Campeonato do Mundo Elite. Este facto, conjugado com o título de Campeão do Mundo Sub23 de Duatlo que ostenta, colocam-no (naturalmente) no role dos principais candidatos.
Por causa do calor o “negócio da noite” tem sido favorecido
Com as temperaturas altíssimas foi favorecido o negócio, fazendo com que os empresários ficassem satisfeitos.
Supertaça em Riachos
Apresentada proposta para atribuição de subsídios ao associativismo desportivo
Ao contrário do que acontecia em anos anteriores, em que só três instituições eram contempladas (Clube Desportivo “Os Águias”, Associação Cultural e Recreativa do Frade de Cima e a Sociedade Filarmónica Alpiarcense) este proposta inclui ainda subsídio para o Real Clube da Petanca, Clube Escamma e o N.A.C.A.»
As outras instituições não apresentaram “Plano de Actividades” pelo que não serão contempladas com subsídios.
A proposta é calculada mediante critérios definidos com base no número de praticantes nas diversas modalidades e número de competições e os subsídios adicionais deliberados pela autarquia não entram neste proposta, como é o caso do subsídio ao triatlo.
Por laxismo a Câmara não aplicou a sua autoridade administrativa
Sobre situações a considerar agora que se aproxima mais uma Alpiagra, não é minha intenção e de certo que de ninguém, que seja a câmara a suportar a despesa sobre o arranjo da rua principal, e desde já peço desculpa pelas palavra, mas é uma rua que mete nojo, tal o estado em que esta está. (ler: Será muito oneroso para o Município fazer uma boa limpeza e alguma "cosmética" no casario velho da rua principal?)
Por laxismo da câmara, que ao longo do tempo não sobre actuar, aplicando a sua autoridade administrativa, quer por todos nós que continuamos a assobiar para o ar e não nos impomos como principais beneficiários de termos uma vila bonita, arranjada, onde dá gosto andar.
A parte da despesa que escrevi será a utilização do pessoal que recebe o rendimento mínimo, de que a câmara deverá suportar o subsídio de refeição, penso que assim seja mas não tenho a certeza; e de certo que não será uns quilos de cal e de tapumes de madeira, ou outro material, que iram afundar a câmara ainda mais
Agora se continuar-mos na mesma ladainha da inveja, a "galinha da minha vizinha é mais gorda que a minha" e continuar-mos a olhar apenas para o nosso umbigo, que assim seja. Mas depois não nos podemos queixar da população que não se fixa, das escolas que fecham, do comércio que nos abandona.
No final apenas um pensamento me ocorre: será o anónimo um dos beneficiários do rendimento mínimo? ´
Daqueles que preferem que o dinheiro dos que trabalham lhe chegue às mãos todos os meses, livres de encargos, segurança social paga, isenção de taxas moderadoras? Se não o for, as minhas sinceras desculpas, mas entendi o comentário como sendo um desviar de atenção daquilo que realmente é importante para Alpiarça.
De um leitor
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Jerónimo (de Sousa) tem um bocadinho de razão quando diz que é um tiro de pólvora seca
Marcelo começou por considerar que a intervenção de Passos Coelho foi «mobilizadora» como quem diz «estamos a um passo do poder, estamos com uma dinâmica de vitória, não temos medo de eleições. Eu interpreto aquilo que ele não disse no discurso, disse fora do discurso para a comunicação social, que foi o de dizer "se o governo entende que não tem condições para governar ainda há tempo para convocar eleições". Eu acho que isso foi feito para mobilizar o partido. Porquê? Porque ele sabe que o governo não sai, não vai apresentar moção de censura, porque não passa nenhuma moção de censura, sabe que o Presidente não dissolve e portanto aquilo é no fundo para alimentar o fogo sagrado das bases e nessa medida, só nessa medida, tem um bocadinho de razão Jerónimo de Sousa quando diz que é um tiro de pólvora seca, quer dizer toda a gente sabe que não vai haver eleições até às presidenciais, mas é bom alimentar o ego do partido», defendeu Marcelo.
Sobre o ataque à Justiça do líder do partido, o professor considera que é dada uma «pancada no Governo e no procurador-geral da República». Marcelo defende que a «pancada» é muito violenta, inclusive «elogiosa» para o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
Sobre o Orçamento de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa considera que Passos Coelho foi «muito hábil», uma vez que apenas disse que não quer aumento de impostos e cortes na despesa. «Eu acho que ele está fazer um equilíbrio muito difícil entre alimentar a dinâmica das bases e mostrar que não tem medo de eleições (...) mas por outro lado não diz "nós chumbamos o Orçamento, nem põe condições impossíveis".
«No fundo para Pedro Passos Coelho não interessam eleições com estas sondagens. Isto dá uma vitória pouco folgada, dá-lhe mais jeito desgastar o Governo em lume brando», disse.
«TVI»
Deviam recuperar as casas velhas em Alpiarça, começando por um ponta e acabar na outra
Isto seria também muito útil para aqueles donos dessas casas que não têm tempo para as recuperar porque estão no gozo de merecidas férias na praia com as respectivas famílias.
Desta forma estavamos a contribuir duplamente para a economia do país, através do incremento do turismo e do trabalho forçado dos calaceiros, mas melhor que tudo isto seria pôr o pessoal que trabalha na agricultura e na construção civil juntamente com os funcionários públicos a trabalhar de borla para os proprietários e para o estado, assim isto seria um país a sério!
Já agora também deveria ser a câmara a pagar a sua parte da reconstrução da "Casa Meira", do "Casario do Gameiro" e do "Lico", etc.
Têm dúvidas?
Perguntem aos donos para ver se é ou não uma boa proposta.
De um leitorSaiba mais em: Será muito oneroso para o Município fazer uma boa limpeza e alguma "cosmética" no casario velho da rua principal?
Alpiarça aparece com o encerramento de 2 escolas
Nesta lista distrital, seguem-se Torres Novas e Ourém, cada qual com catorze escolas em risco. Recorde-se que, para já, apenas confirmado pela própria autarquia está o encerramento das escolas da Cerejeira (Asseiceira), Vila Nova (Paialvo) e Montes (Olalhas). Aliás, como referiu à Hertz o presidente da Câmara Municipal de Tomar, Corvelo de Sousa, este é o cenário avançado pelo próprio Ministério da Educação. Eis a lista de escolas que terão, eventualmente, os dias contados: Fetal de Cima, Além da Ribeira; Montes, Olalhas; Serra de Cima, Sabacheira; Escola Básica de Olalhas, Olalhas; Escola Básica de Cerejeira, Asseiceira; Charneca da Peralva, Paialvo; Roda Grande, Asseiceira; EB Paialvo, Paialvo; Santa Cita, Asseiceira; Vila Nova, Paialvo; Escola Básica de Carregueiros, Carregueiros; Porto da Lage, Madalena; Escola Básica do 1.º Ciclo de Alviobeira; Escola Básica da Torre, Casais; Escola Básica de Asseiceira, Asseiceira. Em termos distritais, Ferreira do Zêzere pode ficar sem quatro estabelecimentos, Torres Novas (14), Abrantes (11), Alcanena (8), Ourém (14), Chamusca (3), Constância (1), Mação (5), Rio Maior (7), Santarém (12), Sardoal (3), Vila Nova da Barquinha (2), Alpiarça (2) e Almeirim (3).
PROMULGAÇÕES E (REAIS) REPUBLICANOS ASSENTOS
A lei das uniões de facto pôs fim à crença dos sectores mais religiosos à direita em Cavaco Silva. Volta a pedir-se novo candidato para Belém.
Facções que argumentam que o reforço dos direitos nas uniões de facto é um passo para "destruir o casamento" e lamentam a promulgação de uma lei que consideram "desestruturante da sociedade".
O Presidente – não desconhecendo o preço que tais promulgações lhe podem custar – fez vários ensaios de demarcação ao diploma, criando – e não é pela primeira vez – uma figura que a Constituição não prevê: a da promulgação com reservas. Isto é, promulgou sem concordar, o que não se compreende já que a promulgação é em si mesmo uma aderência ao teor da lei sobre que recai.
Cavaco parece escudado no apoio dos partidos da direita, PSD e CDS, mas até os centristas já criticaram o diploma das uniões de facto, acusando a esquerda de empreender uma manobra de "engenharia social" que "esvazia o casamento".
O Bloco de Esquerda e o Partido Socialista preparam-se para apresentar um diploma que facilita a mudança de sexo no registo civil. Se Cavaco Silva o promulgar, ver-se-á arrastado para um debate aguerrido em tempo de pré-campanha.
Uma coisa é certa: Aníbal é um cidadão com um objectivo claro: renovar o seu contrato com a Presidência; Cavaco Silva é um Presidente em funções e em trânsito para a continuidade do mandato. Com a promulgação destas leis o que evidenciou, sem margem para equívocos, foi que essa é a sua principal preocupação e a estratégia que adopta, em cada momento, é com os olhos postos nesse seu propósito. E quem acreditava que ele era um instrumento da Direita a utilizar e a reciclar a seu bel-prazer tem agora que encarar de frente “a queda de um anjo”. Mas, paradoxalmente, pode ser essa “oportuna” e “conveniente” “queda” o seu maior trunfo para lhe assegurar a Real Cadeira de São Bento