A instabilidade política que assola o Partido Socialista levou à descida de nove pontos percentuais nas intenções de voto em apenas dois meses, revela o barómetro i/Pitagórica deste mês. O PS e o PSD estão mais próximos, apenas com dois pontos e meio de diferença a favor dos socialistas.
A polémica em torno da liderança do Partido Socialista teve efeitos nefastos nas pretensões eleitorais dos socialistas, descendo de 39% em março para 30,6%, conforme registado no barómetro i/Pitagórica deste mês.
O PSD consegue 28% mantendo-se assim a dois pontos e meio de distância dos socialistas. Juntos, o PS e o PSD, ficam-se pelos 58,6% nas intenções de voto, deixando margem para o crescimento de outras listas, como o PCP que alcança um novo resultado histórico – 14,4%.
Se as eleições legislativas se tivessem realizado há dois meses e meio, a vitória seria socialista e folgada, vistos que reuniam nessa altura 39% das intenções de voto - três décimas acima do resultado conseguido pelo PSD nas últimas legislativas.
No entanto, a desilusão que foi o resultado das europeias juntamente com a proposta de António Costa para liderar o partido rosa, fragilizando a lista internamente, atirou o PS para os 30,6%, deixando o PSD a apenas 2,6 pontos de distância.
Mas as surpresas não terminam aí – o PCP volta a subir no barómetro, conquistando mais quatro pontos e chegando ao melhor resultado de sempre – 14,4% das intenções de voto.
O CDS-PP, parceiro na coligação governativa, está com uma sorte diferente ao granjear apenas 6,3% das intenções.
«NM»
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