E os Portugueses, além de terem sido afundados num dilúvio económico que os coloca de novo às portas do terceiro mundo, sentem a frustração da falta de uma alternativa política.
Urge, portanto, um caminho de esperança, uma outra via.
Do maior partido da oposição, espera-se solidariedade quando os portugueses protestam por melhores condições de vida mas o PS passou a ter vergonha de andar na rua.
Espera-se coragem para negociar com a Europa mas o PS mostra receio sobre o que a Europa possa pensar de nós.
Espera-se que hajam pontes de diálogo e abertura a toda a sociedade mas o PS está refém dos estatutos e do seu próprio aparelho.
Do maior partido da oposição esperam-se sinais claros e inequívocos de que se vai fazer diferente e se vai fazer melhor e o PS tem essa obrigação. Todos sentimos e sabemos que o Pais não pode continuar à espera.
Como reconheceu António Costa, existe pressa sim. É tão fundamental respeitar os estatutos como é crucial dar uma resposta rápida a um País que agoniza e se arrasta na soberba devastação da economia e das condições sociais do povo Português.
E o PS tem a obrigação de resolver. Não pode congelar, recuar ou escamotear a realidade de Portugal.
É que Portugal não esta melhor. Está, pelo contrário e ao contrario do prometido, muito pior passados estes 3 anos.
Portugal não está melhor. Não está melhor, mas vai estar.
Porque existe essa força, coragem e determinação num líder que representa esse rompimento, com consciência, responsabilidade e sentido de estado, para com a subserviência e vassalagem que este governo presta a outros e que em nada aproveita aos legítimos interesses dos Portugueses.
O Camarada António Costa não é certamente o D.Sebastião, assim como o actual Secretário-Geral do PS, António José Seguro, por quem nutro uma simpatia especial, não será certamente a encarnação da incompetência política. São dois camaradas de grande dedicação ao PS e à causa pública e que devem merecer o respeito de todos os militantes.
Mas só pode haver um líder e só haverá um primeiro-ministro. E os lideres são escolhidos pelo seu País. É Portugal que escolhe quem o lidera em função das necessidades dos seus cidadãos e não o contrario.
E esse líder, a terceira via, é António Costa.
Por: Pedro Miguel Gaspar
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