“..Nunca como agora se assistiu ao ‘espectaculo’ sistemático de
autêntica telenovela à espera dos próximos capítulos: quanto mais quentes,
maior a audiência. A maior expressão da democracia portuguesa é a conquista do
Poder Local Democrático” escreve Vera Santos Noronha no mensário local
para acrescentar que as “reuniões de
Câmara e Assembleia Municipal não têm sido dignificadas cm muitas atitudes
discutíveis (?) de alguns dos seus principais actores”.
Vera Noronha que foi presidente
da Assembleia Municipal nos mandatos do PS não deixa de opinar quanto a este ‘actores’
que desempenham muito mal os seus papéis.
Diz a mesma que “seria desejável que os eleitos tivessem
consciência que foram eleitos para defenderem os interesses dos eleitores”
porque os respetivos órgãos não podem “ser
os lugares para cada um impor pontos de vista; antes deverão ser os locais privilegiados
para a discussão séria sobre as questões importantes pra o nosso concelho”
o que é difícil de ser exercido por esta nova classe de políticos que a todo o
custo e por todos os meios se querem destacar para dar nas vistas.
O que diz a engenheira Vera Noronha, nós também sabemos. O problema é que depois cada um interpreta à sua maneira quem dos eleitos desempenha ou desempenhou melhor ou pior o seu papel. E, é a partir daqui que entramos na tal subjetividade que é sempre o pomo da discórdia: A razão de um é sempre maior que a razão do outro!
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