O aterro da
Ecolezíria na Raposa, em Almeirim, vai ser encerrado até ao final do ano,
confirmou ao nosso jornal um dos administradores, o ex-presidente da Câmara de
Coruche, Dionísio Mendes. O aterro está a chegar ao fim da sua vida útil e
necessitava de ser alargado. Os resíduos provenientes dos seis municípios da
Ecolezíria – Almeirim, Coruche, Alpiarça, Benavente, Salvaterra de Magos e
Cartaxo – devem passar a ser enviados para a Resitejo, na Chamusca. Mas o
encerramento deste aterro dependerá também das negociações dos municípios com
os privados que compõem a estrutura acionista da empresa Ecolezíria,
nomeadamente, a Lena Ambiente e a SUMA (empresa do grupo Mota-Engil). Está no
entanto previsto que a empresa Ecolezíria se mantenha em funcionamento para
continuar a gerir a recolha dos resíduos nestes municípios, ainda que estes
passem a ser tratados por uma entidade externa.
Pedro Ribeiro,
presidente da Câmara de Almeirim e da Resiurb, parceiro público que detém 51%
da Ecolezíria, confirma o encerramento do aterro e frisou que as autarquias não
estão interessadas em avançar para a construção de uma segunda célula no aterro
da Raposa, embora refira que os privados estavam interessados nesse projeto.
O autarca não
adianta para já se a empresa vai mesmo enviar os resíduos para a Resitejo, mas
confirma que é, até agora, a opção mais barata. Garantido é que a empresa
Ecolezíria não vai encerrar, até porque vai manter a sua estrutura de recolha
de resíduos dos concelhos associados, assim como vai manter uma operação de
centro de triagem no atual aterro da Raposa.
«O Ribatejo»
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