"....."No livro é dado relevo ao papel do Partido Comunista na luta pelo direito ao trabalho. Importava, em primeiro lugar, a formação de sindicatos e a sindicalização dos trabalhadores rurais de todo o Alentejo e sul de Santarém. A reforma agrária não era a “tarefa imediata” para o PCP, esclarece José Soeiro, sublinhando que a direcção do partido “sempre defendeu” que a mudança necessária tinha de ter em conta a “ vontade” dos trabalhadores e dos pequenos agricultores...."
"......Perante o ambiente de crescente tensão social, o líder do PCP, Álvaro Cunhal, sentenciou a 15 de Dezembro de 1974, num comício em Alpiarça: “O tempo dos monopólios e dos senhores da terra acabou.” A 2 de Fevereiro de 1975 num comício que juntou em Beja quase 50 mil manifestantes, foi aprovada uma declaração que veio a ditar o fim do latifúndio. No final de 1975 tinha sido ocupada quase 25% da superfície arável de Portugal (praticamente 1,2 milhões de hectares)...."
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Em não passou de um miragem para a maioria dos trabalhadores agrícolas a Reforma Agrária!...
ResponderEliminarFoi muito bom para meia dúzia dos que pertenciam ás Direcções das cooperativas que se encheram de dinheiro à custa dos seus camaradas de trabalho, como também de vendas de património das respectivas cooperativas agrícolas, onde repartiram o dinheiro das vendas e dos lucros por meia dúzia!...As dividas ficaram cá para nós todos termos que as pagar - AlgroAlpiarça!....
A palavra "sentenciou" parece-me fortemente desajustada. Primeiro, porque o Dr. Álvaro Cunhal era advogado e não juiz. Segundo, porque o "sentenciado" foi sempre ele.
ResponderEliminarÉ apenas um reparo.