O ‘grande falhanço’ de Mário
Pereira e da coligação da CDU apenas foi um: o não cumprimento da quase
totalidade das promessas eleitorais que constam no respectivo ‘Programa Eleitoral
da CDU/2000
No entanto reconheça-se que este
falhanço mais não foi do que os resultados da divida de 13 milhões que o actual
executivo recebeu dos mandatos do PS que impediu levar por diante tudo aquilo
que foi prometido.
Um mal menor que poucas ou
nenhumas consequências teve para o concelho porque os comunistas souberam dar a
‘volta ao texto’ reconstruindo ou conservando o que se encontrava num estado
deplorável para acabar projectos vindo do anterior executivo socialista e dando
seguimento a outros como a requalificação da nova Praça do Município e da
requalificação da Casa Museu dos Patudos, obras no valor de vários milhões de
euros.
A capacidade de contornar as
dificuldades encontradas e o caminhar para o fim do mandato com seriedade e
competência a CDU está de parabéns.
Muita coisa poderia ser feita e
muita coisa poderia ter sido projectada mas a acontecer seria o descalabro e a desacreditação
para os actuais eleitos como para os futuros.
Caminhando com segurança soube o
executivo fazer aquilo que não se esperava.
Vale mais fazer pouco e bem do
que fazer muito e mal.
Nestes quatro anos de mandato
comunista fez-se o que se podia fazer e pagou-se o que se podia pagar.
Num somatório justo: nada a
apontar ao executivo da CDU porquanto outros pormenores não justificam a crítica
acesa a que esteve sujeito durante o mandato.
Estratégia ou não de só no último
ano as coisas começarem a andar pouco nos deve interessar.
Afinal as obras estão aí e ninguém
tem nada a apontar e muito menos a dizer sobre a seriedade e competência dos
comunistas. Antes pelo contrário.
As quezílias internas – João Osório,
Celestino Brasileiro, Joana Serrano, Octávio Augusto ou Mário Santiago – são
normais na vida interna de qualquer partido e, segundo sabemos, quer o PS ou
CDS na questão de transparência e seriedade deixam muito a desejar.
Toda a “fruta tem a sua época”.
Sabiamente a CDU soube recolher a
sua.
Por: C.C.
Foto: CDU/Alpiarça
Foto: CDU/Alpiarça
Epa, que comentario mais deprimente! A crise ajuda muito os comunistas, nao tem ideias,sao completamente desprovidos de ideias progressistas porque vivem da ideologia comunista que nao funcionou em nenhum dos paises onde esteve ou esta implementada e ainda se orgulham de nao fazerem nada e a culpa e da crise!Fazem o que podem coitadinhos, porque nao tem dinheiro....e neuronios, havera algum por ai?
ResponderEliminarComo qualquer cidadão, não há nada como andar de cabeça erguida, sem caloteirices, e com as contas em dia, parece que muitos dos comentadores acham que é normal viverem numa terra que já nem um parafuso lhe fiavam, pagaram-se todas as dividas de obras feitas e não pagas, sim com recurso ao crédito e então? qual é o drama, pagou-se a quem se devia,(para algumas empresas já foi tarde pois a falência foi o caminho) e agora paga-se ao banco, quantas camaras municipais por esse país fora já o tentaram fazer depois de Alpiarça e viu-o recusado, tendo de adotar um empréstimo do estado tipo troika. Mais do que observatórios e demais promessas feitas em 2009, nada como atualmente a CM Alpiarça ser das camaras que mais atempadamente paga, e disso podem os Alpiarcenses ter orgulho, em viver numa terra mais limpa e em que A CAMARA JÁ NÃO É CALOTEIRA. E acrescento, foi das poucas a pagar o subsidio de férias atempadamente aos seus trabalhadores.
ResponderEliminarDashi
Porque será que se fala tanto em Màrio Santiago enquanto candidato (repetente) à assembleia municipal e ninguém fala no candidato da CDU ao mesmo órgão?
ResponderEliminarSerá que este independente é uma arma secreta da CDU que não convém publicitar?
Atenção que o professor também não tem feitio para entrar em "esquemas". O melhor é levarem a coisa com calmae sempressões porque se lhe salta a tampa vai tudo pelos ares! Isto dizem os amigos mais íntimos.
Hoje é dia da CDU vir lavar a roupa.
ResponderEliminarNum jornal que "não liam e não comentavam", de uma forma subtil, desvalorizam as críticas e realçam os pontos fortes.
Nada contra. Faz parte de qualquer estratégia política.
Mas, há coisas que não são tão simples como querem fazer parecer.
Não cumprir a maioria do programa eleitoral com que se apresentaram em anteriores eleições não pode ter como justificação a dívida herdada, nem tratado de forma menor.
A CDU tinha 2 vereadores que sabiam muito bem a situação económica e financeira da câmara.
Se prometeram o que sabiam que não iriam cumprir, ENGANARAM os eleitores alpiarcenses que neles confiaram.
Diz o Dashi, que a "câmara já não é caloteira". Nem poderia ser. O PSF abriga a regras rígidas e a acompanhamento permanente das entidades que concederam o empréstimo.
Não poderiam reconverter empréstimo de longo e médio prazo em curto, e pegar no dinheiro e fazer uma festa para toda a população.
O mesmo que se passa com os dinheiros que a troika atribuiu para recapitalizar a banca.
A CDU não fez nem mais nem menos do que qualquer outro executivo que fosse responsável.
De mérito seria a CDU por sua iniciativa amortizar antecipadamente parte do empréstimo, coisa que não se verificou. Prefere obras eleitoralistas de fachada que nada melhoram a vida da população.
É sempre bom lembrar que nesta fase do crédito concedido, foi atribuído um período de carência.
Explicando melhor...
Imaginemos que compramos um apartamento com um empréstimo a 15 anos.
Normalmente, após a escritura começaremos a amortizar capital + juros em 180 prestações.
Mas nem sempre é assim.
Podemos, se assim for acordado, estar 3 ou 4 anos sem pagar (ou pagando só juros), e depois nos 11 ou 12 anos que faltam dividir o capital em dívida+os juros acumulados e então começar a amortizar.
O que acontecerá no próximo mandato será isso.
Quem ganhar, já não terá o período de carência, mas mensal, trimestralmente, ou noutro período acordado, terá de reduzir a divida.
Se, a justificação para o não cumprimento do programa eleitoral foi a "dívida", então como a pagaria se a CDU ganhasse, sabendo que no futuro vai ser maior o desembolso? Não imagino!
A única forma de amortizar a dívida é invertendo a situação económica do concelho com novos investimentos.
É preciso atrair empresas, empresários e novos residentes da classe média.
Só com mais receitas de IRS, IRC, IMT e IMI a dívida poderá ser amortizada.
A CDU já provou que é incapaz de pensar e gerar receitas além das transferências do poder central.
Cabe aos alpiarcenses reflectir sobre o conteúdo deste texto e na hora de votar, lembrarem-se que a economia não vai lá com slogans ou com promessas.
O dinheiro só aparece se aumentarem as receitas, e se não for com novos investimentos, será com o AUMENTO da taxa do IMI, receita que o município controla.
Lembram-se das propostas apresentadas em Assembleia Municipal?
Quem em 4 anos nenhum investimento trouxe, e os que foram propostos foram rejeitados (Patacão), é no próximo mandato que o vai fazer?