Os políticos são uns ilusionistas e uns malabaristas para quem o que “hoje é verdade amanhã já é mentira”. Dito de outra forma: são pessoas sem palavra em quem não podemos acreditar de forma alguma.
Era então Armindo Pinhão vice-presidente da Região de Turismo do Ribatejo (CDU) e Rosa do Céu (foto) presidente da Câmara de Alpiarça e Veiga Maltez da Câmara da Golegã (PS).
Dois
grandes amigos e inseparáveis nas decisões politicas como grandes defensores
dos interesses da região ao ponto de pretenderem, na altura, a substituição de
Armindo Pinhão por este “não defender os interesses do Ribatejo e só querer
andar em passeatas no estrangeiro onde nem o nosso vinho sabia divulgar”.
Por
razões que bem conhecemos mas que não divulgamos por uma questão de respeito e
consideração para com Armindo Pinhão, um dos grandes presidentes que Alpiarça
teve o privilégio de ter, o ex presidente da autarquia alpiarcense continuou a
ser o “vice” até a “Região de Turismo do
Ribatejo” (RTR) ser remodelada para passar a ser a “Entidade Regional de Turismo de Lisboa
e Vale do Tejo” por coincidência presidida por Rosa do Céu.
Venho
agora a tomar conhecimento por via de um amigo que me fez chegar a “boa nova”
que Veiga Maltez considera o seu então “grande amigo” (Rosa do Céu) de “ignorante”
e “incapaz” de estar à frente dos destinos turísticos da nossa região porque não
é uma “pessoa conhecedora do mundo” ou seja: pouco viajado.
Algo
me diz que Veiga Maltez quer ocupar o lugar de Rosa do Céu não estivesse o
mesmo presente no lançamento do “Manual para a
Elaboração de Roteiros de Turismo Cultural” e onde fez um irónico discurso.
Malabaristas e
ilusionistas são os políticos que estão sempre prontos para dar uma “facada nas
costas dos seus melhores amigos” de tal forma que: estavam prontos para tomar politicamente de “assalto”
o cargo então exercido pelo Armindo Pinhão.
Gabriela Coutinho
(fez parte da direcção da RTR) é que fez bem mandar esta gente às malvas.
Realmente esta gente
não presta para nada.
Por: António Centeio
São as tais "eminências pardas" de que fala e muito bem um comentador do JA.
ResponderEliminarEstou completamente de acordo. Ser político é não ter um pingo de vergonha na cara! (Salvo as devidas e honrosas excepções, como é óbvio).
Esta gente, quer dizer ... alguns. Porque felizmente não são todos iguais. Também há gente séria e que só tem uma palavra, começam é a ser poucos.
ResponderEliminarDos nomes falados neste post há uma pessoa que tem a coluna vertebral direita, é a Drª Gabriela Coutinho.
ResponderEliminarCONTINUEM A VOTAR NELES E DEPOIS CHOREM.
ResponderEliminarCortes Gaspar acaba com mais 208 mil empregos até 2014
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, poderá aniquilar até ao próximo ano mais de 208 mil postos de trabalho, avança a edição desta quinta-feira do jornal i, sendo que serão os salários da Função Pública que irão pagar metade dos cortes na despesa do Estado, equivalente a um montante de 2,7 mil milhões de euros.
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3183077
ResponderEliminarRealmente o gajo não pesca nada de turismo, e faltou a um evento da golega e, que esteve o mirante, optou por ir a outro com cobertura de 6 páginas no diário de notícias da semana passada.... Prioridades
Cá para mim o dos cavalos quer mudar de sela para outra coisa
É uma questão de agenda concerteza, mas preferir ir a um debate completamente rouco para intervir 1 minuto, onde pouco acrescenta, não só porque a voz não dá para mais, mas também porque o papel da RTLVT é meramente decorativo no desenvolvimento estratégico do turismo na região.
ResponderEliminarQuem fala sem papas na língua é o presidente da Câmara Municipal da Golegã, Veiga Maltez, que refere entre várias coisas que o turismo deve ser feito por professores e não por alunos.
(http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=598&id=91142&idSeccao=10267&Action=noticia)
Partilho desta ideia. Santarém, e toda a região do Ribatejo merecia o desafio de erguer uma universidade e um pólo de investigação para o turismo em Portugal. O Algarve tem a sua universidade com ligações fortíssimas aos grupos hoteleiros e a toda a actividade económica que deriva do turismo, e é uma região onde o turismo acontece naturalmente, tal como em Lisboa e no Porto. Os verdadeiros desafios estão nas zonas emergentes, tais como o OESTE, Costa Vicentina e Alqueva, Ribatejo com a sua cultura sem esquecer o touro, o cavalo e o tejo que dela fazem parte. Estas sim são regiões-oportunidade a para quem quer pensar no turismo como um factor de desenvolvimento estratégico em Portugal. Santarém pode muito bem ser o berço a partir do qual se cria uma estratégia para o turismo da região , seja ela LVT ou algo mais alargado e estruturado como Lisboa + Cascais-Sintra + Ribatejo + Oeste + Templários + Alentejo.
Neste país fazem-se autoestradas para o unir o litoral ao interior e o país aos seus vizinhos mas depois colocam cada uma das regiões a pensar e agir individualmente e não em conjunto.
Que estas crises económicas sirvam para repensar muitos dos programas e instituições que deveriam sustentar o desenvolvimento económico das regiões e que não passam de uma fachada ou espelho do poder politico nacional e das suas ramificações dissimuladas entre fundações, instituições.
O turismo como dizem e muito bem, é um desígnio nacional mas que se deve projectar a nível internacional, mas para isso é preciso pensar, estudar e estruturar uma oferta que se exige que seja estruturada e de valor.
Um exemplo de algo que saiu da universidade e se transformou num projecto de referencia, onde com simplicidade mas muito trabalho e know how se transformou algo típico e trivial da cultura alfacinha numa moda e numa paixão - Lisbon lovers (http://lisbonlovers.com/shop).
Como referi o turismo em Lisboa acontece naturalmente, mas isso não deve inibir as regiões do interior e até as próprias localidades de beberem da mesma inspiração e evoluírem a ritmos superiores com qualidade e inovação. Quer queiramos quer não, para que isso aconteça precisamos de um contexto, e as universidades são o melhor ecosistema no mundo para promover a inovação.