domingo, 3 de março de 2013

"Pior erro do Governo é ausência de sensibilidade para sofrimento das pessoas"

 O escritor e candidato à Câmara de Oeiras, Francisco Moita Flores, afirma este domingo, em entrevista ao Diário de Notícias (DN), que “o pior erro do Governo é a ausência de sensibilidade política para aquilo que é o sofrimento e as dificuldades que a população está a atravessar”. O antigo autarca de Santarém acredita, contudo, que o Executivo vai conseguir cumprir esta legislatura.
 Francisco Moita Flores acredita que o actual Governo “vai cumprir” a legislatura. “O salto foi dado agora, há pouco tempo, quando foi comprometido o ministro Paulo Portas com a política financeira do Governo. Não foi ingénuo ele ser chamado para ser o coordenador e o comandante dos cortes dos célebres quatro mil milhões, não é?”, questiona o escritor e candidato à câmara de Oeiras, em entrevista ao DN. 
 O antigo autarca de Santarém adianta que se trata de “um compromisso casamenteiro muito forte”, que leva a que “esta coligação esteja condenada a governar”.
Na entrevista, Moita Flores admite que o actual Executivo está condenado a governar “mesmo que governe com os atropelos com que tem governado e com esta falta de sensibilidade política com que o tem feito”.
Para o candidato a Oeiras, “o pior erro do Governo é a ausência de sensibilidade política para aquilo que é o sofrimento e as dificuldades que a população está a atravessar”. E Moita Flores deixa o alerta de que “quem não vê isso corre o risco de ir às eleições para perder levar uma grande tareia”.

1 comentário:

  1. Com todo o respeito que me merecem as opiniões do senhor Moita Flores eu não acredito que este governo vá até ao fim da legislatura.
    A tensão social que se vive vai agudizar-se e as manifestações tenderão a deixar de ser ordeiras, cívicas e pacificas, quando a violência estalar e a policia intervir cabe aqui perguntar, como já li num texto qualquer, quantos manifestantes presos, feridos ou até mortos serão precisos para que o governo se demita?
    Ou estamos numa democracia na qual quando o povo não concorda com o governo substitui-se o povo?

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