A luta que é preciso fazer é a mudança de mentalidades.
No Estado Novo foi criada a ideia que o Estado era uma entidade suprema que existia "por obra e graça de Deus nosso Senhor" e que tudo dominava.
Fez-se o 25 de Abril e o tal Estado, não só se manteve, como passou a dar cobertura a todo e qualquer um que pense viver à conta dos contribuintes.
Vemos entre esses, empresas, empresários, gente que acha que o trabalho é para os outros, e numa amálgama de tudo o que de pior há, uma boa parte da classe política que se serviu do Estado para enriquecer e fazer as suas negociatas.
O combate que os cidadãos precisam de fazer é precisamente mudar o estado de coisas.
O Estado tem de ser a mesma coisa que uma associação ou clube desportivo, para o qual todos contribuímos
O Estado tem de ser a mesma coisa que uma associação ou clube desportivo, para o qual todos contribuímos, não na esperança de o poder roubar, mas para colectivamente nos servir.
Não foi feito para pagar almoços, dar viaturas topo de gama, cartões de crédito, ordenados e mordomias chorudas, passeatas eleitoralistas aos idosos, etc...
Foi feito para que a educação, a saúde, as reformas, as estradas, os demais serviços sejam fornecidos racionalmente, sempre numa perspectiva de menor custo=máximo benefício.
Provavelmente não seria essa a luta a que o nosso (vade retro...) 1º ministro se referia, mas o combate que urge fazer é contra a corrupção generalizada que se instalou na sociedade e organismos do Estado, contra o despesismo não justificado, contra as obras de fachada, contra os lobbys instalados.
Feito esse combate, não há troikas, nem alemães ou franceses que se intrometam no nosso País.
Marques Pais |
Faço
justiça ao Sr. Marques Pais por ter desempenhado funções políticas
correcta e exemplarmente e em quem sempre confiei, e confiarei.
O problema é que no seu partido, no PSD, no CDS , na CDU, no BE e nos demais, existem poucos "Pais" e muitos Varas, muitos Sócrates, muitos Duarte Lima, muitos Oliveiras e Costa, muitos Portas e Relvas, alguns Cavacos e milhares que só entraram na política para aceder ao "pote".
É essa a luta que é preciso travar. Afastar definitivamente esse tipo de gente de funções públicas onde possam aceder ao dinheiro e aos bens colectivos.
"POLITICA: "Serão "os Troykos"?":
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