Joana Serrano |
Sente-se impotente para ajudar quem dela precisa porque exerce o cargo de
Presidente de uma Junta de Freguesia onde as pessoas que a abordam lhe pedem
ajuda porque lhes chove em casa, porque não têm casa-de-banho, não têm dinheiro
para dar de comer aos filhos, comprar livros, roupa e tantas outras
necessidades que, tantas pessoas subestimam porque as consideram como
adquiridas. O não poder ajudar é uma grande frustração para a autarca.
Vamos conhecer um pouco melhor a Joana Serrano
na entrevista que concedeu ao "Jornal Alpiarcense"
O seu mandato como presidente da Junta de Freguesia de Alpiarça caminha para o fim. Que marca é que gostava de deixar na Junta?
No meu primeiro mandato, que
termina em Outubro de 2013, quero sobretudo ter a certeza que fiz tudo o que
estava ao meu alcance para concretizar os objectivos a que me propus. Quero ter
a certeza que ouvi e apoiei quem solicitou a minha ajuda. Quero olhar para trás
e saber que consegui ter um bom relacionamento com todas as pessoas com quem
trabalhei e que sempre estiveram ao meu lado nos bons e maus momentos. Sabia
que, ao aceitar este desafio, não seria fácil todos os dias mas diante de todas
as dificuldades pude sempre acreditar em pessoas, funcionários e alpiarcenses,
que me disseram que nem sempre a idade ou a experiência são o mais importante
em cargos desta natureza.
O que é que no seu entender faz
falta em Alpiarça?
Alpiarça
é um concelho com muitas carências. Tem falta de serviços e infraestruturas de
apoio às famílias que se queiram fixar na nossa terra.
Alpiarça,
por ser um concelho com uma única freguesia, tem uma necessidade acrescida no
que toca ao desenvolvimento económico e social. Uma freguesia desta dimensão
deveria ter um apoio mais favorável por parte do Estado e de todo o poder
central.
As empresas têm dificuldade em sustentar-se por falta de investimento e de lucro. A falta de procura muitas vezes corresponde a uma falta de oferta. Se a população não tem poder de compra não pode sustentar quaisquer empresas que se fixem na nossa terra.
O que gostaria de fazer e que ainda não foi feito?
As empresas têm dificuldade em sustentar-se por falta de investimento e de lucro. A falta de procura muitas vezes corresponde a uma falta de oferta. Se a população não tem poder de compra não pode sustentar quaisquer empresas que se fixem na nossa terra.
Escola Visconde Barroso |
O que gostaria de fazer e que ainda não foi feito?
Tenho
um projecto acabado na gaveta da minha secretária que não pode ser concretizado
por falta de verbas. Este projecto é a reabilitação do Edifício da antiga
escola Visconde Barroso - um edifício emblemático para Alpiarça que se encontra
em avançado estado de degradação e que poderia servir muitas das
associações que estão instaladas noutros locais com menos condições físicas.
Gostaria
que fossem transportados todos os jazigos que se encontram no Cemitério velho
para o Cemitério novo. Este transporte equivale a milhares de euros impossíveis
de conseguir com o orçamento que a Junta tem disponível para todas as
necessidades que se impõem. Uma vez concretizado este trabalho, o espaço do Cemitério
Velho deveria ser alvo de uma requalificação de fundo.
Qual é maior dificuldade que sente enquanto autarca?
Qual é maior dificuldade que sente enquanto autarca?
O
poder local é, sem qualquer dúvida, o que está mais perto das necessidades das
populações. Por este mesmo motivo deveria ser também mais valorizado por parte
do poder central.
Como
autarca sinto uma enorme impotência de concretizar o que quero e gostaria para
melhorar a qualidade de vida dos alpiarcenses.
Alpiarça, como outros concelhos do distrito, vive momentos de grande dificuldade, existem pessoas com grandes carências ao nível das necessidades mais básicas. Não poder dar resposta e colmatar algumas destas necessidades é uma grande frustração para uma pessoa que exerce um cargo de Presidente de uma Junta de Freguesia. Pessoas que me abordam a pedem ajuda porque lhes chove em casa, porque não têm casa-de-banho, não têm dinheiro para dar de comer aos filhos, comprar livros, roupa e tantas outras necessidades que, tantas pessoas subestimam porque as consideram como adquiridas.
Alpiarça, como outros concelhos do distrito, vive momentos de grande dificuldade, existem pessoas com grandes carências ao nível das necessidades mais básicas. Não poder dar resposta e colmatar algumas destas necessidades é uma grande frustração para uma pessoa que exerce um cargo de Presidente de uma Junta de Freguesia. Pessoas que me abordam a pedem ajuda porque lhes chove em casa, porque não têm casa-de-banho, não têm dinheiro para dar de comer aos filhos, comprar livros, roupa e tantas outras necessidades que, tantas pessoas subestimam porque as consideram como adquiridas.
Já
para não falar das pessoas que se dirigem diariamente à JFA a pedir emprego ou
qualquer ajuda que lhes possa ser dada.
O
nosso Gabinete de Inserção Profissional tem feito um trabalho bastante
positivo. Coloca desempregados nas empresas do Concelho ou do Distrito.
Conseguimos nestes três últimos meses empregar mais de vinte pessoas numa
grande empresa sediada na zona industrial de Alpiarça.
Para
mim, isto é muito mais importante que qualquer obra de cimento que se possa
fazer. Dar trabalho a uma pessoa desempregada é dar-lhe, pelo menos, a
possibilidade de se sentir útil, de sentir que existe esperança numa vida
melhor.
Quais
os principais problemas que a Junta de Freguesia enfrenta?
Não querendo ser repetitiva ao insistir no tema "falta de verbas", terei mesmo que o fazer!
Junta de Freguesia de Alpiarça |
Não querendo ser repetitiva ao insistir no tema "falta de verbas", terei mesmo que o fazer!
Desde
2009 (ano em que iniciei o mandato) já foram retirados ao orçamento da JFA mais
de trinta mil euros por parte do Estado. Dinheiro este que nos tem feito muita
falta para concretizar todos os objectivos a que nos tínhamos proposto no
programa eleitoral.
A dívida que existia à ADSE, que rondava os 37.000€, e que se vinha a acumular há 14 anos, é agora obrigatória ser paga por parte da Junta de Freguesia.
A dívida que existia à ADSE, que rondava os 37.000€, e que se vinha a acumular há 14 anos, é agora obrigatória ser paga por parte da Junta de Freguesia.
A
Direcção Geral das Autarquias Locais (DGAL) enviou-nos um oficio a comunicar
que a partir daquela data, iria reter trimestralmente 8.500€ até perfazer o
total da divida.
Em
negociações com o Diretor da ADSE, consegui chegar a um acordo bastante
razoável, fazendo diminuir o valor para 2.500€ trimestrais.
Todas
estas dificuldades são enfrentadas diariamente com muita seriedade e cautela
pensando sempre no que é melhor para a nossa população.
As
opções que se tomam, na gestão de um organismo como a Junta, são de grande
responsabilidade e, nem sempre, temos a certeza de que estamos a agir da melhor
forma e de acordo com as aspirações do nosso povo.
A Junta de Freguesia tem feito algumas obras recentemente?
A Junta de Freguesia tem feito algumas obras recentemente?
A
Junta de Freguesia não tem feito obras de grande envergadura pelos motivos que
referi anteriormente.
Temos
a nosso cargo a manutenção do Jardim Municipal, Jardim D. Dion, Jardim da
Igreja e todo o espaço exterior e interior do cemitério novo. E também o espaço
interior do cemitério velho.
Todos os parques
infantis dentro e fora das escolas são da inteira responsabilidade da Junta.
O canil municipal,
que neste momento tem 10 animais, é diariamente limpo por um funcionário da
Junta. Todos os animais são alimentados com ração comprada pela JFA e não saem
dali sem serem vacinados ou possuidores de chip.
As estufas
existentes na Reserva Natural do Cavalo Sorraia pertencem à JFA e fornecem
flores e plantas para a vila toda.
Aconselho vivamente
todos os alpiarcenses a visitarem as nossas estufas que têm uma enorme
variedade de flores e plantas produzidas por nós. O excelente
trabalho que é lá desenvolvido é merecedor de uma visita.
Alpiarça é um concelho com vida?
Jardim D. Dion |
Alpiarça é um concelho com vida?
Claro
que tem vida. Somos um concelho atento e consciente de todo o trabalho que se
faz para o desenvolvimento da terra. Não nos deixamos levar por demagogias e
falsas politicas.
Enfrentamos
de cabeça erguida qualquer dificuldade que nos é imposta.
Somos
um concelho com grandes tradições de luta e não baixamos os braços perante
injustiças, venham elas de onde vierem.
Quais
as obras/projectos levadas a efeito que considera mais relevantes enquanto
presidente da Junta?
Não
percebo o teor da questão. Se tiver a ver com obras levadas a cabo pela Junta
estarei a repetir-me e isso será cansativo para os leitores.
Relativamente
a outras obras do concelho, deverão ser os alpiarcenses a pronunciar-se.
A
“Feira do Melão” tem sido uma iniciativa da Junta de Freguesia no entanto nos
momentos oportunos os “louros” vão para o Executivo da CDU. Aceita que assim
seja ou há alguma estratégia política?
Em 2010, toda a organização do Festival do Melão foi de inteira responsabilidade da Junta de Freguesia (Executivo e Funcionários) conforme consta no nosso programa eleitoral. Foi um sucesso do qual muito nos orgulhámos. O trabalho foi duro mas conseguimos concretizar o nosso objetivo e pôr de pé um digno Festival do Melão.
Em 2010, toda a organização do Festival do Melão foi de inteira responsabilidade da Junta de Freguesia (Executivo e Funcionários) conforme consta no nosso programa eleitoral. Foi um sucesso do qual muito nos orgulhámos. O trabalho foi duro mas conseguimos concretizar o nosso objetivo e pôr de pé um digno Festival do Melão.
Ressuscitámos
o Melão de Alpiarça e trouxemos à nossa terra muitas pessoas que se deslocaram
só para o provar.
Demos
valor ao que Alpiarça tem de mais genuíno. A nossa agricultura, quem trabalha
nela e o fruto da mesma.
Talvez
por ter corrido tão bem e ter tido tanto sucesso, nos anos seguintes deixámos
de ter um peso tão importante na organização deste Festival. A organização
deixou de ser da total responsabilidade da Junta de Freguesia e passou a ser da
Câmara Municipal.
Quero
acreditar que, tal foi feito, a pensar no bem estar dos nossos agricultores,
deste fruto oriundo da nossa terra e da população em geral.
Acredito
sempre que, todas as atitudes que se tomam, seja por parte de quem for, têm
sempre um parte positiva e, neste caso, se o sucesso foi aproveitado para o bem
da nossa população, eu congratulo-me.
Concorda
com a lei que limita o número de mandatos possíveis a um presidente de Junta?
Acho
que devemos dar oportunidade a outras pessoas de mostrarem o valor do seu
empenho e trabalho.
Qual
o sentimento que a invade por ser este o seu último mandato enquanto presidente
da Junta de Freguesia de Alpiarça.
Admite candidatar-se de novo a presidir a Junta
de Freguesia ou como já constou: deixará de ser uma candidata ao órgão a que
preside para concorrer pelas listas da CDU na lista da Câmara nas próximas
eleições autárquicas?
Esta
pergunta, para mim, além de ser evasiva e polémica, não faz qualquer sentido.
Quais as suas relações com a oposição,
nomeadamente com o PS e CDS?
Sempre
tive boa relação com a oposição. Temos um membro do CDS no nosso Executivo e o
trabalho tem sido bastante positivo.
Quando
as pessoas trabalham para um bem comum, é fácil o entendimento.
Sente-se acarinhada pela população?
Muito.
Tenho conhecido, trabalhado e convivido com pessoas extraordinárias.
Tem sido acusada de pouco ou nada fazer pela Freguesia. Está de acordo?
Antigo Cemitário |
Tem sido acusada de pouco ou nada fazer pela Freguesia. Está de acordo?
Nunca
podemos agradar a todas as pessoas e aceito as criticas que me têm sido feitas
pelos eleitores.
A
sua “celebre” entrevista que deu a um semanário da região fez ou não fissuras
nas suas relações com o PCP?
Não
considerando célebre a entrevista que dei, é evidente que, a partir daí, tudo
se alterou.
Como mulher sente-se realizada ou ambiciona
“voar mais alto”.
Todo
e qualquer ser humano deve ter como objectivo principal de vida evoluir sempre.
É
o que pretendo para mim e para o meu futuro.
António
Centeio
sim senhora. uma MULHER com M grande. é uma pena que os camaradas de partido tão pouco tenham a ver com ela e pelo que ouvi lhe estarão a fazer a folha
ResponderEliminarO que esta entrevista tem mais de positivo, foi não ter passado pela censura do PCP, pois não seria admitido que a sua candidata e ex-coqueluche admitisse que durante 1 mandato apenas cuida de umas estufas e dá de comer a 10 cãezinhos.
ResponderEliminarFaltou saber quem coloca os chips, mas presumo que seja o veterinário.
Ficámos também a saber, o que bastante nos entristeceu, que a feira do Melão tinha sido retirada pela autarquia, uma ocupação á moda de 1975 que terá o mesmo desfecho, o fim.
Quanto ao trabalho, ficou claramente confirmado, que por falta de verbas e também de engenho e arte nada foi feito, a Sra Presidente não disse mas também é verdade que há muito o PCP lhe retirou a confiança e que nas próximas eleições será carta fora do baralho.
O que falta esclarecer é o porquê dessa ruptura?
Será que apoia o primo?
Será que tem a ver com o despedimento da mãe?
Será que pensa pela sua cabeça e desalinhou?
Ou será por aquilo que estou a pensar e não digo?
Mas o que ressalta mais nesta entrevista é a tremenda falta de coragem de dizer a verdade e os factos, e a juventude não explica tudo, o medo de enfrentar a organização é que desilude.
Boa sorte Joana, bem precisas.
Depois desta entrevista, volta brasileiro estás perdoado.
ResponderEliminarSe o poder ajudar é a grande frustração da autarca?
ResponderEliminarPorque não se demite para dar o lugar a alguém que consiga ajudar?
Manda para a rua e instalas na escola das faias e diz que quer requalificar a Escola Visconde Barroso é uma no cravo e outra na ferradura
ResponderEliminarAs entrevistas são complicadas quando se faz e diz algo e depois se contradiz é uma escala de 1:8000 (uma fala oito mil escuta)
O comentador das 9.34 deve andar um bocadinho baralhado ou então está a convir-lhe ignorar o que se passou - já perguntou aos Dadores de Sangue, à ASAL, e às outras associações que passaram para as Faias por exemplo, como é que as coisas se passaram? Se calhar era melhor.
ResponderEliminarMas, se se sente melhor assim, pode continuar, porque sempre desabafa... e é melhor que gastar dinheiro!!
Manuel Rosado
Para a presidente da junta se demitir o que não teria de fazer o presidente da câmara? Emigrar, não?
ResponderEliminarUm conselho apenas: não vá para Paris, senão encontra lá o Sócrates... Olhe, e já agora pode levar o seu secretário, o seu chefe de gabinete e o seu patrão, ó desculpe, o controleiro-mor do PCP!
Pelo que li da Joana Serrano, duas ou três questões se interpretam da pequena entrevista a este Jornal.
ResponderEliminar1º- A grande falta de apoio da Câmara Municipal e da estrutura do seu partido.Daí a passagem da organização do Festival do melão para A Câmara Municipal
2º- A falta de apoio e de uma palavra amiga ás pessoas carenciadas, aos desempregados, aos idosos, com o agravamento da situação do desvio de certa quantia de euros na Arpica
3º- A grande frustração da Joana Serrano, não poder ajudar muitas pessoas em dificuldades que ao contrário do executivo da Câmara Municipal as ouve e não se fecham nos gabinetes tentando ignorar a situação de muitas famílias de Alpiarça.
4º- A não concretização do projecto de reabilitação da antiga escola Visconde Barroso.
5º- Agora acrescento eu: o esquecimento que na escola das Faias poderia servir também de consultório para o Sr. Dr. Veterinário Municipal, que está a trabalhar num local com poucas condições e que nem sinalética existe a indicar o local.
6º- A Joana Serrano, nas poucas palavras da entrevista, nos mostra uma grande sensibilidade humana que por parte do executivo da CDU e do seu GAP não existe!
Perguntar o k aos dadores ou a asal?
ResponderEliminarSão instituições com chancela PCP tudo o que se pergunte a resposta é a que mais convém agora papagaios é que não
Coitada da Sra Presidente, não acatou as ordens do partido, e vai ser despedida, e assim se vão perdendo alguns valores.
ResponderEliminarFeliz da Sra. Presidente, não acatou as ordens do partido, e vai mandá-los todos às urtigas, e assim se vão perdendo alguns valores.
ResponderEliminarTambém pode ser essa a conclusão, não é verdade?
Em poucas palavras, esta entrevista, no seu geral demonstra a sua fragilidade em resolver assuntos em situações difíceis, falta de preparação em governar com pouco dinheiro, falta de calo politico, ingenuidade, mistura de sentimentos pessoais com os verdadeiros problemas do Concelho.
ResponderEliminarNo entanto verifico um discurso elaborado, cuidadoso, preparado, muito diferente do proferido à 4 anos, verifico que tem ido às aulas.
Deixe lá Senhora Presidente sempre leva alguma coisa de bom, vai voltar às origens, ou seja ao subsidio de desemprego. Deve agradecer ao seu partido dar-lhe a possibilidade de trabalhar durante 4 anos.
ResponderEliminarDesde a tão polémica entrevista, tal tem sido que até a mulher do Osório se demitiu do executivo da Junta. Ela que é tão defensora dos trabalhadores, tão, tão tão comunista, que se esteve a borrifar para os camaradas (e outros) que a elegeram e pumba, como não gostava da presidente, abandonou o cargo.
ResponderEliminarE, se ela lá fazia falta para bufar todas as queixinhas aos donos do PCP...! Isso é que ainda foi o pior!
Ah, consciência e moral dos comunistas que andam tão por baixo, quase em vias de extinção!
Mas quem disse a alguém que os presidentes de junta, ou outros quaisquer e vereadores tinham direito a subsídio de desemprego..? Santa ignorância. É mesmo vontade de dizer barbaridades!!!
ResponderEliminarÓ das 11.10, se calhar se o PCP a trouxesse ao colo como faz ao presidente da câmara isso já seria doutra maneira, mas sozinho é sempre diferente.
ResponderEliminarSe pensassem por ela e tivessem feito dela um pau mandado como era pretendido, e como fazem com os outros e eles até agradecem, porque assim nem têm que pensar, era fácil.
Mas, como, no PCP uns são filhos (os que nunca dizem não) outros ainda são menos que enteados (os que contestam as ordens dadas), acontece...
E, por agora é tudo!
Não tenho nada contra a Dra. Joana, mas realmente não tem "estaleca" para presidente da junta. Acho que é imatura e influenciável. Um erro de casting dos comunistas, como tantos outros.
ResponderEliminarConcordo com o comentarista das 11:15: não só ela devia agradecer ao seu partido o facto de ter estado empregada durante 4 anos, como deveria saber conquistar a confiança do mesmo para um novo mandato. É assim em qualquer partido. Pelo que me parece pelo seu discurso na entrevista, não o fez e agora está a tentar remediar a situação. Até pode ser que consiga, não sei. Uma coisa eu sei, era uma sorte para o PS que ela fosse a cabeça de lista à junta. Da outra vez ganhou por pouco e agora era vitória certa para o meu PS / AR, com a imagem que ela tem. As pessoas veem nela uma "adolescente que anda na noite", não tem o perfil de presidente de junta. Não pode ser comparada ao Sr. Pais. De dia nunca se vê em lado nenhum, até o pessoal da junta se queixa disso.
Fiquei pasmado! Nem queria acreditar! Um dias destes soube por um camarada dela, que há compromissos institucionais e de colaboração do executivo da câmara para com a junta dependentes das votações da presidente na Assembleia Municipal.
ResponderEliminarSe é assim para os deles, o que não será para os da oposição.Bem, é o que nós temos visto.
Mas o que é isto? Caça às bruxas?
Olhem, aproveitem que hoje, tirando os outros 364 dias, é o dia delas!
Já prepararam a festa na casa da esquina, ou hoje, ficam escondidos para descansar?
Um erro de casting, sem dúvida, espero que os Comunistas tenham aprendido com a experiência. A Sr Presidente ficou pela lamuria de lhe tirarem a Feira do Melão, mas esqueceu-se de dizer o porquê? Era bom para todos que fosse ela a dizer.
ResponderEliminarA feira do melão? Não é preciso ser ela a dizer. Toda a gente sabe que se a Câmara não se tivesse chegado à frente, ...
ResponderEliminarÒ das 12:49 ainda queres que o teu Partido ande com ela mais ao colo? Ofereceu-lhe um emprego à filha e outro à mãe!Julgavam era que já estava tudo garantido, não havia contas a prestar, que a Junta era dela, até queria o ordenado por inteiro, deram-lhe um carro onde se passeava com os filhos e o eis. Esse carro não é da Junta? porque não esta identificado? Pois é, a memória é curta. Agora muito melosa discursa à Paulo Portas a favor dos pobrezinhos. Tanta hipocrisia.
ResponderEliminarEra ela ou o PCP que queria o ordenado por inteiro...?
ResponderEliminarE o carro..
Ai, ai, tanta mentira e tanta coisa por contar...
Se algumas bocas, um dia se abrirem, é que vai ser bonito. Isso é que vai!!!!
A esperança que eu tenho é que já não falte muito - zangam-se as comadres, dizem-se as verdades.
Será que quem sabe de todas as histórias tem a consciência tranquila. Não acredito!
Oxalá para o ano se faça justiça e a CDU seja metida onde merece!
Porque de mentirosos, intriguistas, falsos, cobardes, graxistas, oportunistas e afins, está o país cheio. E Alpiarça, infelizmente, não escapa desde que a CDU ganhou as eleições. Até ficaram cegos!
Se até agora demonstrei alguma hostilidade com a presidente da J.F. não foi pela pessoa em si, mas pelos apoios bacocos que mais não fizeram do que criar o efeito contrário.
ResponderEliminarPolémicas como pretender o tratamento da cidadã Joana Serrano por Srª doutora acabaram por criar um sentimento de vaidade que me parece que não configura com o perfil da pessoa.
Adiante...
Gostei da entrevista no seu todo, embora me pareça que poderia ter ido um pouco mais além.
Devia ter chamado "os bois pelos nomes" e aflorado de uma forma mais concisa a sua relação do antes e depois com o PCP.
É que deixa a sensação que algo não vai bem, mas deveria ser um pouco mais específica.
É tempo de todas as pessoas válidas de Alpiarça (onde incluo a Joana) saltarem o muro e passarem-se para o lado onde está o povo anónimo que pretende a politica da seriedade e da verdade.
Os "velhos" políticos não mudam e mesmo em tempo de novos ventos continuam a pensar como há 40 anos atrás.
O dinheiro não é inesgotável e deveriam saber que é tempo de apertar o cinto.
Há obras e iniciativas que podem ser feitas com pouco dinheiro e realmente ajudarem a população.
O gabinete de emprego é uma prova.Acrescento que podia-se ir um pouco mais além, reunindo ofertas de vários "sites" (inclusive estrangeiros) e podendo auxiliar pessoas que não têm experiência com a Internet a pesquisar e a criar curriculuns.
Há "sites" que mediante inscrições enviam diariamente e-mails com ofertas de emprego.
É questão da J.F. usar o seu e-mail e inscrever-se nesses "sites".
Fica aqui a ideia...
A dúvida que me fica é se existe a sabedoria e o "calo" da vida para muitas vezes dizer não.
A preocupação com gente mais desfavorecida é louvável e deve ser enaltecida.
Só que muitas vezes algumas pessoas vão chorar à espera que o "pai Estado" lhes resolva problemas pessoais e que podem ser resolvidos pelos próprios se fizerem um esforço e alguns sacrifícios.
Com o número de romenos que semanalmente chegam a Alpiarça também me ficou a dúvida se não tem havido facilitismo na passagem de certificados de residência.
Espero que a regulamentação de atribuição do RSI a cidadãos estrangeiros, e que exige residência há "X" anos esteja a ser efectivamente cumprida.
A população de Alpiarça deve aumentar, mas com cidadãos que contribuam para o PIB concelhio e não para quem usando esquemas e fraudes nos venha roubar o pouco que temos.
Quem vier para trabalhar e cumprir as leis é bem vindo e a Junta deve apoiar com tudo o que for possível.
Os outros, os que vêm roubar e parasitar o sistema de S.S. podem voltar para onde vieram.
A Junta deve por isso saber a quem emite a documentação e depois acompanhar.
Se verificar que foi ludibriada (ninguém está livre disso) deve denunciar às entidades competentes as fraudes.
Não culpo a J.F. porque quem vem por mal tem um know how da fraude superior às entidades estatais.
Concluo dizendo que a Joana Serrano se se recandidatar numa lista de independentes pode ser reeleita.
Corte o cordão umbilical que ainda a liga ao PCP e conte com 2 votos.
Carlos Miranda de Castro: Deve ser uma terra abençoada, para existir lá gente tãso bonita
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