As vendas no segmento alimentar aumentaram 2,2% no segundo trimestre,
face ao período homólogo, segundo o barómetro da Associação Portuguesa
de Empresas de Distribuição (APED), divulgado ontem, quarta-feira.
Entre Abril e Junho deste ano, as vendas no segmento
alimentar totalizaram 2.844 milhões de euros e as da não alimentar - que
inclui electrónica, vestuário, entre outros itens - ascenderam a 1.822
milhões de euros.
Segundo a APED, a "inflexão da tendência negativa" na área alimentar,
que subiu mais de 2%, deveu-se ao "reforço promocional das insígnias de
distribuição moderna, aumento da inflação, reclassificação de algumas
categorias de produto em sede de IVA e alteração dos hábitos de consumo
alimentar".
Já as vendas no segmento não alimentar - que inclui bens de
equipamento, entretenimento e papelaria, medicamentos não sujeitos a
receita média (MNSRM), vestuário e combustíveis - caíram 4,2% entre
Abril e Junho, face a igual período de 2011, para 1.822 milhões de
euros.
A linha branca foi o mercado que mais caiu, ao recuar 17,3%, para 95
milhões de euros, seguida da área do entretenimento, cujas vendas
diminuíram 15,9%, para 60 milhões de euros, no período em análise.
As vendas na área da informática recuaram 13,5%, para 116 milhões de
euros, e o comércio dos pequenos electrodomésticos sofreu uma variação
negativa de 10,1 por cento, para 40 milhões de euros, entre Abril e
Junho.
A facturação dos medicamentos não sujeitos a receita médica diminuiu
2,4%, para 89 milhões de euros, o vestuário perdeu 6,5%, para 394
milhões de euros e os combustíveis recuaram 3,0 %, para 839 milhões de
euros, segundo o barómetro de vendas da APED, com base em dados da AC
Nielsen, GfK e Kantar.
No sentido inverto, as vendas de electrónica de consumo aumentaram
25,6%, para 136 milhões de euros, as vendas nas telecomunicações
cresceram 5,9%, para 43 milhões de euros, a da papelaria ganhou 3,3%,
para 10 milhões de euros.
No total, as vendas de bens de equipamento caíram 2,8%, para 430
milhões de euros e as de entretenimento + papelaria recuaram 13,6%, para
70 milhões de euros.
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