terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A cultura da mediocridade e apoio à política de escárnio e maldizer que reina

 Já agora, arranjem-me também um espaço para meter a mobília de casa dos meus avós. Quero vender a casa mas não queria mandar a tralha para o lixo.
Assim, se os intelectuais da nossa terra estiverem de acordo, e parece que estão, a câmara fazia um museu com o nome dos meus avós, eu punha lá a tralha, e ainda me passava recibo para eu descontar no IRS.
Isto sim, seria apoiar a cultura!
A cultura da mediocridade e apoio à política de escárnio e maldizer que reina.
Se o sr. (meeeeeestre???) Armando anda há anos a tentar desfazer-se do seu "espólio", porque é que o letradíssimo Rosa do Céu, ou a cultíssima Vanda Nunes não acarinharam e aceitaram a oferta?
Pois é, as culturas fazem-se de acordo com as estações.
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9 comentários:

  1. Talvez porque nem o Rosa do Céu é letradíssimo, e muito menos a Vanda Nunes é cultíssima

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  2. Sabem o que é um Cata-Vento? Eu sei...

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  3. Com que então; maquetas, esculturas, pinturas e um outro sem número de obras de arte... homenagens a José Saramago etc... etc.. é tudo lixo... sim senhor!!!! por estas afirmações se vê o vosso amor à Cultura e o vosso nivel Cultural.... Estamos bem governados sim senho!!!! é bom ler estes comentários e ver a máscara a cair..... pode continuar!!!!!

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  4. Esculturas? Pinturas? Obras de arte?

    Divulgue a proposta que o sr. Armando Ferreira terá feito. Homem de amor à cultura como prtende fazer crer, e de elevado nível cultural, você, caro anónimo das 23:56, deve falar com conhecimento de causa.
    Se não divulgar a proposta, para todos nós analisarmos e falarmos com conhecimento dos factos, serei levada a pensar que você é mais um fala barato a fazer política de baixo preço.

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  5. Entao porque a Câmara não divulga a proposta ? Quem não deve, não teme. Não é assim, Sr. Presidente da Câmara ?

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  6. Na verdade, sem conhecermos a proposta não podemos partir para cima da CDU apenas porque SIM.
    Não pretendo fazer o papel de advogado de defesa da CDU, mas também sei que em nome da cultura muitos milhões são gastos por todo o País sem qualquer retorno.
    Desde filmes a passar sem nada filmado, a dejectos humanos e a toda a panóplia de loucuras que alguns entendem ser arte, apenas porque "é muito moderno", já assisti a tudo.
    Seria pois importante saber se a proposta tinha mesmo a intenção de favorecer a Vila de Alpiarça,e a sua cultura, ou como aventa um comentador, a câmara de Alpiarça seguiria os mesmos passos do Ministério da Cultura em relação ao Joe Berardo e ficaria na posição de fiel depositário, com os custos inerentes a tal papel.
    Também acho estranho a coincidência de tão "generosa oferta", nesta altura.
    Porquê agora?
    Cabe pois aos intervenientes tomar a decisão de divulgar os termos em que o negócio seria feito, ou teria sido proposto.
    Só depois disso, e na posse de informação credível os munícipes se devem pronunciar.

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  7. Se a vereação da Cultura negar a existência dessa prosposta... então estamos de acordo ...escrevo sem conhecimento de causa...mas se ele existe a Câmara que a divulgue e lhe faça as respetivas criticas que a levaram a não aceitar a proposta apresentada pelo escultor Armando Ferreira.... ficamoa à espera... sentados

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  8. não, meu amigo. A câmara é uma entidade de bem (eu penso assim), terá recebido uma proposta e taratou-a da forma que entendeu melhor corresponder aos seus interesses.
    A meu ver, não lhe compete divulgar em praça pública a proposta que lhe foi feita.
    A outra parte interessada, ou seja, quem apresentou a proposta, que a divulgue, se achar que tem interesse para a avaliação da decisão tomada pela câmara.
    Não deixa, contudo, de ser curioso o chorrilho de opiniões e comentários que apareceram, vindo de pessoas que, pelos vistos, não sabiam do que estavam a falar.
    Tudo, claro, em nome da democracia, da transparência, do apego à cultura, etc...etc...
    Que bela oposição, que não se vê em lado nenhum, que não desenvolve nenhuma actividade, que não opina nem comenta, a não ser em comentários anónimos.
    A Câmara poderá fazer muitas asneiras (para uns sim, para outros não, a oposição (ou as opsições)estão a perder em toda a linha, por falta de comparência.
    Podemos dizer mal e não gostar dos comunistas, mas são eles que estão em todas, o que é que querem.
    Eu também gostava de ter quem fizesse mais e melhor, mas quem? onde andam eles? que provas dão de dedicação e entrega à causa pública (de todos)?
    Ajudem-me, meus amigos, com nomes. Digam-nos onde estão, quem são e o que fazem ou têm feito.

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  9. Amor dos Políticos à Humanidade, aos Pobres e à Causa Pública

    Há amor genuíno, na política: amor à causa pública, aos pobres, a ideias de sociedades mais perfeitas. Há muitas revoluções a inscreverem-se nestes princípios de amor colectivo. Milhares de políticos inspiraram-se em ideias revolucionárias, desejando mudar e melhorar o mundo.

    Como diz Morin:


    São inúmeros os actos políticos inspirados pelo amor à cidade e à humanidade, pela dedicação, pela vontade de edificar um mundo melhor.
    E. Morin, sociólogo e filósofo francês, As Grandes Questões Do Nosso Tempo
    Mas como ele diz também, na mesmo obra:


    Como na tragédia de Goethe, em que as boas intenções de Fausto provocam a perda de Margarida, e em que as más acções de Mefistófeles acabam por a salvar, também em política de boas intenções está o Inferno cheio.
    As razões para tal são obviamente muito diversas, e algumas delas bastante específicas. Mas de entre elas, uma emerge, como particularmente poderosa: o amor presente na alma dos políticos – quando existe e é genuíno – não deixa também de ser um amor a ideias, e a projectos pessoais, quase sempre com pouco de racional e longe da realidade concreta.

    Por detrás do amor dos políticos e dos seus apoiantes há a arrogância de quem julga ter a verdade. Há mil utopias, totalmente desfasadas. Há porventura o desconhecimento do que o homem é. Ou de como as sociedades e as economias funcionam.

    E isso depressa esvazia o amor político, multiplicando problemas, dificuldades, resistências sociais, falhanços. O que acaba por fechar cada homem – e nomeadamente os políticos - no seu mundo e nos seus interesses.

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