sábado, 6 de agosto de 2011

Todos conhecemos gente que trabalhou anos e anos na candonga e que nunca quis criar a sua reforma

Não basta dizer que as pensões são baixas

Admito que quem viveu "noutros tempos" não tenha tido a possibilidade de criar a sua reforma e por isso merece o apoio da sociedade.
Mas existe muito boa gente que trabalhava e não lhe falassem sequer em descontar.
Todos conhecemos gente que trabalhou anos e anos na candonga e que nunca quis criar a sua reforma.
Os outros que pagassem, o "Estado que pagasse". Pagar impostos e segurança social é que não!
Queriam lá ver, então o Estado ia levar-lhe 100 ou 200 euros que faziam falta para beber uns copos, ou fazer um crédito para um carro novo.
É preciso saber separar o trigo do joio! As formigas não têm de alimentar as cigarras, por muito agradável que seja o seu canto.
E quanta "trabalhadora" que toda a vida foi doméstica recebe pensões razoáveis por 5 anos de descontos?
E a verdade é que as "formigas" vão-lhe pagar durante 30 ou 40 anos uma reforma para a qual matematicamente não existe suporte.
É por essas e por outras que sou favorável a planos individuais de reforma, em que cada um assegure em devido tempo o seu futuro.
Ser solidário não é esgotar todos os recursos comuns com aqueles que não contribuem, nem querem contribuir para a sociedade.
Opinião de um leitor

2 comentários:

  1. Na verdade, ser solidário para o senhor possivelmente é pactuar com o negócio do ano: O BPN CUSTOU-NOS QUASE RÊS MIL MILHÕES DE EUROS E FOI VENDIDO POR QUARENTA MILHÕES.
    Concordar com as pensões dos Trabalhadores Agrícolas, como prova a sua justificação altamente Hipócrita, para não dizer FASCISTA !
    Todos sabemos que antes da Revolução do 25 de Abril nenhum patrão agrícola descontava fosse o que fosse em beneficio do respectivo Trabalhador, tal como hoje muitos hoje o fazem em relação a emigrantes de leste, onde são tratados como escravos. Esta é a solidariedade de alguns agricultores da nossa praça, que nunca fizeram nada na vida, para além de receber fundos comunitários em proveito próprio não os aplicando na modernização da AGRICULTURA. Vivendo à grande como no antigamente, ou seja, há custa da exploração desenfreada sobre todos aqueles que lhe vendem a sua força do trabalho, não descontando também nada para ninguém, em prol das suas brutas vivendas, casas de praia, carros de topo de gama, como também vidas cheias de dividas !
    - As reformas antecipadas e algumas acumuladas com ordenados da classe política ?
    - As taxas não aplicadas às grandes fortunas ?
    - O Asilo deixado por José Relvas para os pobres de Alpiarça, transformado em negócio de ricos ?
    - O Subsidio Eleitoral aos partidos políticos, como também aos candidatos a Presidente da República ?
    - Os ordenados milionários dos gestores públicos ?
    - A corrupção desenfreada, como no caso Face Oculta, como tanto em outros casos que ocorreram neste país ?

    - ONDE ESTÁ A SOLIDARIEDADE, A SERIEDADE, A JUSTIÇA, NESTE PAÍS ?

    VAMOS A ISTO ??

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  2. Sabe meu caro, o negócio que custou não três mil, mas cinco mil milhões foi viabilizada a sua nacionalização pelos partidos de esquerda. Ou seja, da extrema esquerda à direita TODOS os partidos ganharam com o BPN. Quem perdeu, como sempre, foi o POVO.
    Essa será a história que um dia será desvendada...
    Por isso, não me venha com falsos moralismos e como detentor da verdade.
    Essa "verdade" é a SUA, que respeito, mas não ponha palavras nem conceitos que não leu.
    Deixo-lhe aqui textualmente o que escrevi sobre os "outros tempos":
    "Não basta dizer que as pensões são baixas
    Admito que quem viveu "noutros tempos" não tenha tido a possibilidade de criar a sua reforma e por isso merece o apoio da sociedade"
    Penso que não preciso de lhe dizer mais nada.
    O fascista e o prepotente parece-me que é aquele que não aceita opiniões que não sejam as suas...
    Também eu sou contra todas essas golpadas e saques ao erário público que referiu no fim do seu comentário, mas não me venha com a teoria que só os grandes agricultores são maus, e os trabalhadores são todos puros e castos.
    Se antes do 25 de Abril não havia possibilidade de acautelar a reforma, depois do 25 de Abril eram os operários ligados à construção civil e agrícola os primeiros a tentarem não descontar.
    Alguns deles, recebendo permanentemente subsídio de desemprego (um roubo a quem fazia os seus descontos e trabalhava) e trabalhando sem descontar um cêntimo.
    Pergunte lá a tiradores de cortiça, qual deles descontava para a Seg. Social e Fundo de Desemprego.
    E, certamente sabe que não ganhavam propriamente o ordenado mínimo.
    Por isso não me venha com as teorias dos pobres operários explorados e dos patrões exploradores.
    Há bons e maus, honestos e desonestos dos dois lados.
    E se um dia quiser discutir quem favorece a exploração dos emigrantes, procure as razões nos partidos favoráveis à entrada dessa gente.
    Não será a emigração livre e desordenada uma forma de arranjar mão de obra barata e escrava, sem capacidade de reivindicação para os tais "exploradores"?
    Deve começar por rever os seus conceitos em vez de aplicar chavões sem qualquer sentido.

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