Eu fui uma daquelas pessoas que acompanhou este caso polémico do condomínio (ver: Os politicos não são todos iguais, mas....têm muitas semelhanças )lá para os lados do Centro de Saúde que tinha obras clandestinas privativas pertencentes a dois condóminos no quintal que era comum a três!
Um dos condóminos, coitado, quando comprou a sua fracção, tinha o logradouro que era igualmente seu, todo ocupado pelos vizinhos, com piscina, muros alpendres, portões etc.
A Câmara tinha competência para resolver o problema que era a demolição caso as partes não se entendessem na divisão do espaço comum e, lamentavelmente não tomou qualquer medida executiva, como era seu dever.
E o mais caricato é que não tomou qualquer atitude face àquelas obras clandestinas, contestadas por um dos comproprietários do logradouro, sabendo os responsáveis camarários de antemão que aquelas obras jamais poderão ser legalizadas sem a concordância do comproprietário lesado, uma vez que se tratam de obras de natureza pessoal e não de benefício para o condomínio.
Ora, isto é permitir de modo tácito uma ilegalidade contrária a toda a ética e procedimento de um órgão de administração pública.
E foram estes os "autarcas de excelência"?
Pensei que o assunto, com a posterior mudança de executivo, já tivesse sido resolvido mas, pelos vistos ainda está tudo na mesma.
É nestes casos que se vê o carácter e capacidade de tomar decisões objectivas e correctas das pessoas que elegemos para gerir o nosso Município.
Por: "O Olheiro"
Eu percebo pouco ou nada destas coisas mas por aquilo que é explicado pelo sr. olheiro,se e as obras não podem ser legalizadas porque um dos sócios, digamos assim, não concorda em ter obras que não são suas no terreno que também é seu e as obras continuam lá de pedra e cal, significa que temos obras clandestinas, ilegais etc. que não podem ser legalizadas e que vão permanecer assim “ad eternum” como um caso insolúvel?
ResponderEliminarRealmente, há cada uma neste chamado "Estado de Direito."
Um leitor e munícipe alpiarcense
A haver naquele espaço uma piscina, significa que só aquele que fez a piscina lá poderá tomar banho com a família e amigos quando essa piscina está implantada no terreno que é igualmente dos outros condóminos.
ResponderEliminarIsto é de facto no mínimo pitoresco.
E a água para esta piscina?
Segundo consta em documentação da câmara, existe um excesso de consumo de água que passou pelo contador do empreendedor e responsável pela piscina que posteriormente teria apresentado o pedido aos respectivos serviços para que lhe fosse facilitado o pagamento a prestações desse excesso de consumo (o que foi aprovado, conforme documentação existente). Consumo esse, utilizado nas piscinas e tirado da rede pública de abastecimento de um bem essencial, já de si tão escasso.
Na realidade há coisas que não se compreendem.
O facilitismo que há para uns e não há para outros que nem sequer têm piscina...(?)
Leitor atento
Deixem-se de coisas. A vizinha até é "BOA" vizinha e se lhe pedirem até capaz de deixar dar um mergulho. O problema é a falta de privacidade. É que o vizinho do rés-do-chão, pessoa tão esquisita como o próprio nome, segundo dizem, arrancou o gradeamento que lhe puseram na janela por entender que não tinha comprado uma prisão, janela esta que se encontra frente à piscina e, não admite, chapas de alumínio ou algo que tape a vista, para melhor ver os banhistas e quem sobe sobre a sua janela para o 1º andar, pelas escadas exteriores das traseiras do prédio.
ResponderEliminarA vizinha da piscina bem se esforçou junto da câmara com as "amigas" funcionárias, para que os "taipais" fossem lá recolocados mas, pelos vistos, o "mirone" a tal não era legalmente obrigado.
E como se costuma dizer:” o que está feito, feito está “e… assim ficou a coisa.
Uma espinha atravessada na garganta dos proprietários do 1º andar que já manifestaram o desejo de zarpar para outras paragens, face a estes contra-tempos, com a agravante de haver um processo em tribunal que aponta para uma reposição da verdade factual e, de acordo com a escritura de Propriedade Horizontal, o que parece não ser nada abonatório para as expectativas dos usurpadores.
Bem investigado, este condomínio terá sem qualquer dúvida, matéria para uma telenovela e enredo capaz de fazer inveja às melhores obras que passam na nossa TV.
Repórter Y
Ao ponto que chegámos de encher piscinas com a água da rede pública.
ResponderEliminarÉ claro que tendo um contrato de consumo de água este mesmo contrato, não proíbe o consumidor de gastar a água que entender, mesmo que seja para encher uma piscina. Agora pedir para pagar aquela água a prestações parece-me já um abuso.
Então quem teve dinheiro para fazer uma piscina, obra de luxo que possivelmente até teve de pagar a sua construção na altura, não tem dinheiro para “pagar a pronto” o seu enchimento?
E se muitos mais cidadãos (como estamos todos a viver à grande) resolvesse fazer piscinas e enchê-las com água da rede pública?
E as perdas que há devido à evaporação principalmente em dias de calor?
Os ecologistas bem tentam meter na cabeça das pessoas de que devem poupar a água potável que vai sendo escassa mas...um mergulho numa piscina com água potável é sempre outra coisa.
Um mergulhador