MAS AFINAL QUEM CUIDA E QUEM É RESPONSÁVEL PELAS CRIANÇAS NAS ESCOLAS ALPIARCENSES?
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Centro Escolar Dr. Abel Avelino |
“Caiu-nos” na nossa “mesa de trabalho” a carta de uma mãe que nos dá conta da sua preocupação quanto à “falta de segurança” na “Escola Abel Avelino” por causa da falta de auxiliares.
Uma mãe tolerante que aceita de certo modo algumas situações que acontecem no estabelecimento de ensino porquanto o seu “pinguim” (como carinhosamente trata o filho) ainda não sabe os perigos que se lhe apresentam pela frente como também a “falta de apoio” que existe na escola já que o “dinheiro” não abunda nos cofres escolares e “auxiliares” em quantidade e qualidade é coisa que não existe na “Escola Abel Avelino”.
Claro que a culpa não é de ninguém e responsáveis para certas situações que acontecem não existem.
A acontecer alguma coisa a culpa é sempre dos outros.
Esta mãe “galinha” que deveria revoltar-se contra os responsáveis da escola e pedir-lhe responsabilidades acaba por “desabafar” na carta aquilo que lhe vai na alma para ao mesmo tempo dar a conhecer à sociedade e aos responsáveis que nesta terra nem tudo está “nas conformidades” e muito menos anda “sobre rodas” como nos querem fazer crer.
Sem rancor e muito menos sem ódio a quem quer que seja, esta mãe, devidamente identificada, dá a saber na “carta” que escreveu - onde não fala em nomes de quem quer que seja - diz-nos mais ou menos o seguinte:
“…fui chamada à “Escola Abel Avelino” na qual o meu filho faz parte e onde iniciou a 1.ª classe.”.
Por ser uma criança com muita vida, a responsável da escola avisou-me, assim como outros pais, de que deveríamos comparecer na escola com um novo vestuário porque os ‘boys’ entenderam brincar entro das poças de água e ficaram com os pés e pernitas transformando-os em autênticos pinguins.
Claro que não fiquei irritada por saber que o meu filho e outras crianças pois é próprio dos meninos acontecer coisas deste tipo mas o que me assusta é ver que na escola existem poucas auxiliares que não conseguem ter olhos para tudo e dar atenção a todos os meninos.
Hoje molharam-se mas amanhã podem fazer alguma besteira e magoarem-se a sério. A s auxiliares são muito poucas para prestarem a devida assistência
Sou mãe e amo o meu filho mas temo pela segurança na escola quando afinal tanto se fala na Escola Segura….”
Mas o seu desabafo não fica por aqui: “no princípio do ano lectivo, em frente do portão da escola e na frente de todos os pais a responsável deu-me a seguinte novidade:…o seu filho faltou a uma aula porque ficou a brincar…”
Acaba a missiva questionando: “Como como pode estar o meu filho seguro numa escola quando numa das aulas falta uma criança com apenas seis anos e ninguém a vai procurar?..” e se tivesse “caído ou magoado sozinha acontecia o mesmo porque ninguém se dava ao trabalho de a procurar?”
Com o acontecido confrontou a responsável pela “Escola Abel Avelino” para que lhe desse explicações do sucedido.
A resposta de quem deveria zelar melhor pelas crianças foi simplesmente:
“não temos auxiliares que cheguem nem verbas”
Desabafa ainda esta mãe galinha “…Santo Deus, com tanta gente a viver do ‘Rendimento Minimo’ e tantos desempregados que aqui poderiam estar”, pergunto a quem de direito:
“ afinal onde está a escola segura?”
Porque a autora da carta considera-se uma mãe exemplar e responsável, deixa esta mensagem:
“Não, não bati nem vou bater no meu filho porque posso e sei dialogar. Quando pensei ter um filho não foi para ter um instrumento musical ou um bumbo. Pensei em ter um filho para amá-lo, educar com gestos, com palavras. Não lhe bati por ele andar na água porque quando criança fiz o mesmo.
Agora sinto-me irritada porque fico insegura quando ouço que são poucas auxiliares.
Se andarem nas poças e água mais não foi do que uma brincadeira se empoleirassem em cima de qualquer coisa e caíssem, ninguém teria visto e muito menos se interessariam em saber porque falta um menino na aula.
Por favor com conta a minha sinceridade: estou desiludida com estas condições!“
E nós perguntamos:
E quem não estaria?
Preocupação compreensivel de uma mãe responsavavel.
ResponderEliminarÉ lugar comum desde sempre ou pelo menos desde que me conheço, em todos os lugares de Estado sempre se dizer que há "falta de pessoal".
Mas quando se procura aprofundar a situação "a coisa treme".
No caso em apreço o "ratio" funcionários por nº de alunos é assim tão baixo em Alpiarça, comparativamente com outras escolas?
Nas escolas de Alpiarça existe "job descrition" onde esteja descriminado os deveres de cada funcionário? Quem abre e quem fecha cada instalação? Quem verifica estado de limpeza e conservação de cada instalação? Quem durante os intervalos vigia cada sector de recreio? etc etc etc
Se calhar quando os índices organizacionais não são os mais ideais, a melhor solução é optar-se pelo lugar comum da eterna e abstrata "falta de pessoal".
Do que me é dado conhecer os funcionários (efetivos que não os vindos do fundo de desemprego) da escola primária são excelentes profissionais. Se estiverem devidamente organizados, porventura ainda serão melhores.
E em relação àquele poste de cimento inclinado, preso ao gradeamento da escola, que está assim desde que a escola abriu portas e ainda ninguém fez nada?
ResponderEliminarE em relação aos quadros didax que caiem quando um professor lhe toca, às humidades e infiltrações desde início e outras deficiências que ninguém reportou à câmara nem ao empreiteiro?
ResponderEliminarS as coisas funcionassem como deve ser, com a publicação desta noticia a Prof. Isabel Coelho, na qualidade de directora do Agrupamento José Relvas, levantaria e imediato um inquérito de averiguações para apurar as devidas responsabilidades;
ResponderEliminarSe as coisas funcionassem como deve ser, com a publicação desta noticia, a Associação de Pais iria de imediato requerer satisfações do quer aconteceu e de querer saber o andamento do processo.
Como jogam todos na mesma equipa, o mais certo é o “desaparecimento da criança” e o apuramento da verdade e do sucedido, ficar arquivão entro de uma qualquer gaveta porque politicamente não convêm mexer no assunto.
Quanto ao presidente da Câmara, politicamente não convêm mexer e interferir naquilo que pode prejudicar a imagem do partido
A criança que se cuide e a mãe se quiser que apresente queixa na GNR porque o Agrupamento e a Associação só sabe é pedir dinheiro ara as suas festas
Quanto ao resto que se lixe
Filó Cristovão: Gente irresponsáveis !!
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Lurdes Gomes: Se a criança não está na sala qual e o dever da Professora ir procurar a criança. Ela chega ao fim do mês procura o ordenado não será?
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Quando há quem comente aqui que o dever dos professores é irem procurar crianças, está tudo dito. Até no tempo do Salazar se sabia que o dever dos professores é ensinar e dos funcionários é que será procurar as crianças e vigiá-las nos intervalos.
ResponderEliminarA culpa é do Passos Coelho, do governo central, do capitalismo, da troyka... e também da Merckl.
ResponderEliminarPor essas e por outras é que este executivo que tanto gosta de protestos e de comissões de utentes recusou assumir as responsabilidades pela saúde e pela educação no concelho.
Depois protestariam contra quem? Contra eles próprios? E que faziam às dezenas ou centenas de agitadores profissionais que não apresentando qualquer solução vivem (bem, diga-se) da contestação?
Quem é competente não recusa responsabilidades. Quem culpa os outros pelas suas incompetências arranja sempre bodes expiatórios.
Manuel Carapinha: fico incomodado com esta situação, se fosse um filho meu, iria tentar saber o que realmente se passou e então tomaria as medidas necessárias. O diretor de envio desta noticia deveria e assim manda o bom senso de respeitar quem não teve nada ver com o assunto. esta moda estupidificada que a pessoa que tem uma diarreia, deu uma queda, foi atropelada, ou ficou grávida sem querer que a culpa é do presidente da câmara tem de ser abolida duma vez por todas.
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Mas, onde estava a criança? Que é neste caso quem na sua inocência ficou ou não perdida? E quem a achou?
ResponderEliminarAmadeu Ramos