Portugal recebeu cinco milhões de euros em compensações da União Europeia, que somou 17 milhões suplementares aos 210 milhões já prometidos a alguns países europeus pelos danos causados pela epidemia da bactéria E.coli.
Esta verba suplementar permite à Comissão Europeia cobrir a totalidade dos pedidos de compensações, sublinha o executivo, em comunicado, noticiado pela AFP.
Assim, dos 227 milhões de euros que Bruxelas atribuiu em compensações pela epidemia, Espanha recebe 70,97 milhões, a Polónia 46 milhões, Itália 34,6 milhões, a Holanda 27,18 milhões, a Alemanha 16 milhões, a Bélgica 3,6 milhões e França 1,6 milhões.
A Comissão garantiu aos comerciantes lesados compensações de pelo menos 50 por cento dos preços dos legumes retirados do mercado, com base nos preços dos últimos quatro anos. Os que estiverem integrados em organizações de produtores (cerca de 35 por cento dos produtores europeus) vão beneficiar de mecanismos de compensação suplementares, até 70 por cento das perdas.
A bactéria E.coli matou 50 pessoas na Alemanha e uma na Suécia. Ignorando inicialmente a origem da epidemia, as autoridades alemãs tinham lançado um alerta sobre lotes de pepinos espanhóis e desaconselhou o consumo de pepinos, tomates e saladas.
Finalmente, a fonte da virulenta e mortífera bactéria foi identificada em sementes germinadas importadas do Egito.
«Lusa»
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